quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Bom Dia!

Um governo contra a classe média

O veto da presidente Dilma, impedindo a correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda, é mais uma das medidas governamentais que atingem diretamente aos que menos ganham no Brasil. A correção isentaria salários de até R$ 1.903,98, menos de três salários mínimos. Hoje a isenção é para quem ganha até R$ 1.787,77, pouco mais de dois mínimos.

É bom lembrar que a correção de 6,5% foi aprovada no final do ano passado, em votação simbólica na Câmara e no Senado, e corresponde à projeção da inflação para 2014.

Alegando que a correção provocaria renúncia fiscal muito grande, o governo deve insistir com a correção de 4,5%, índice bem menor que a inflação oficial do ano passado, que ficou em 6,41%.

A decisão da presidente Dilma, caso o veto não seja derrubado, acabará engordando o caixa do governo, já que os valores do IR retidos na fonte, são os mesmos de 2014.

Juntando-se o veto da presidente Dilma com as medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, mais uma vez a classe média segue sendo penalizada e pagando a conta pelos desmandos, pela corrupção e pela forma desastrada de governar imposta pelo Partido dos Trabalhadores.

Leio, por exemplo, que praticamente já temos a gasolina mais cara do mundo, que serve para reverter os erros do governo na política de preços da Petrobras. Vamos, aos poucos, ou nem tanto, tirando do bolso o dinheiro que vai cobrir o imenso rombo causado pelo escândalo descoberto pela Operação Lava Jato na estatal.

Sobre tudo isso, o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, Cláudio Damasceno, foi claro e preciso: “O contribuinte, mais uma vez, é o maior sacrificado”.

Definitivamente, o governo da presidente Dilma, do PT, não gosta da classe média.

Tenham todos um Bom Dia!

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