Um governo contra a classe média
O veto da presidente Dilma, impedindo a correção de 6,5% na
tabela do Imposto de Renda, é mais uma das medidas governamentais que atingem diretamente
aos que menos ganham no Brasil. A correção isentaria salários de até R$
1.903,98, menos de três salários mínimos. Hoje a isenção é para quem ganha até
R$ 1.787,77, pouco mais de dois mínimos.
É bom lembrar que a correção de 6,5% foi aprovada no final
do ano passado, em votação simbólica na Câmara e no Senado, e corresponde à
projeção da inflação para 2014.
Alegando que a correção provocaria renúncia fiscal muito
grande, o governo deve insistir com a correção de 4,5%, índice bem menor que a
inflação oficial do ano passado, que ficou em 6,41%.
A decisão da presidente Dilma, caso o veto não seja
derrubado, acabará engordando o caixa do governo, já que os valores do IR
retidos na fonte, são os mesmos de 2014.
Juntando-se o veto da presidente Dilma com as medidas anunciadas
pelo ministro da Fazenda, mais uma vez a classe média segue sendo penalizada e
pagando a conta pelos desmandos, pela corrupção e pela forma desastrada de
governar imposta pelo Partido dos Trabalhadores.
Leio, por exemplo, que praticamente já temos a gasolina mais
cara do mundo, que serve para reverter os erros do governo na política de
preços da Petrobras. Vamos, aos poucos, ou nem tanto, tirando do bolso o dinheiro
que vai cobrir o imenso rombo causado pelo escândalo descoberto pela Operação Lava
Jato na estatal.
Sobre tudo isso, o presidente do Sindicato Nacional dos
Auditores Fiscais da Receita Federal, Cláudio Damasceno, foi claro e preciso: “O
contribuinte, mais uma vez, é o maior sacrificado”.
Definitivamente, o governo da presidente Dilma, do PT, não
gosta da classe média.
Tenham todos um Bom Dia!
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