sábado, 22 de novembro de 2014

Operação Lava Jato

Pedido de condenação para 11 executivos

Executivos de empreiteiras serão acusados formalmente
A força-tarefa da Operação Lava Jato considera ter provas para pedir a condenação de 11 executivos das empreiteiras Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior, Galvão Engenharia, UTC Engenharia e Engevix, como parte do esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa envolvendo o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. 

A acusação trata do braço do PP no esquema de propina de 1% em grandes contratos da estatal, via diretoria de Abastecimento, entre 2009 e 2014. É a primeira denúncia envolvendo empreiteiros. O plano da força-tarefa é fazer outras, usando indícios contra os demais partidos citados no escândalo, como PT e PMDB.

Essa primeira peça trará ainda elementos fundamentados principalmente no esquema que teria atuado em duas grandes obras da estatal: a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

A denúncia será apresentada pelo Ministério Público Federal à Justiça Federal de Curitiba até a segunda semana de dezembro. O juiz federal Sérgio Moro tem até 20 de dezembro, quando começa o recesso do Poder Judiciário, para decidir se aceita e torna réus os acusados ou se rejeita a peça.

Os onze executivos presos cautelarmente na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde o dia 14, o ex-diretor de Abastecimento e Youssef - esses dois presos desde março - serão acusados formalmente por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. 

São eles Eduardo Hermelino Leite, Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler (Camargo Corrêa); José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, José Ricardo Nogueira Breghirolli e Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS); Sergio Cunha Mendes (Mendes Junior); Gerson de Mello Almada (Engevix); Erton Medeiros Fonseca (Galvão Engenharia) e Ricardo Ribeiro Pessoa (UTC).(Agência Estado)

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