PF pede
prorrogação da prisão temporária de seis
A
Polícia Federal (PF) enviou à Justiça Federal do Paraná, nesta terça-feira
(18), pedido de prorrogação da prisão temporária (cinco dias, renováveis por
mais cinco) de seis pessoas detidas na nova etapa da Operação Lava Jato, entre
as quais o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Os delegados
federais querem que os presos permaneçam na cadeia até o próximo domingo (23).
Além
de Duque, os policiais federais também solicitaram a prorrogação da prisão
temporária de Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da empreiteira UTC; José
Aldemário Pinheiros Filho, presidente da Construtora OAS; Matheus Coutinho de
Sá Oliveira, vice-presidente do conselho de administração da OAS; Walmir
Pinheiro Santana, dirigente da UTC Participações; e Alexandre Portela Barbosa,
funcionário OAS.
Juiz determina
quebra de sigilo bancário de 15 presos
O
juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira
instância, determinou nesta terça-feira (18) ao Banco Central a quebra do
sigilo bancário de 15 dos 23 presos da nova etapa da operação policial. Entre
os suspeitos que terão as contas bancárias devassadas estão o ex-diretor de
Serviços da Petrobras Renato Duque e
executivos de algumas das principais empreiteiras do país.
O
magistrado também ordenou que a autoridade monetária envie à Justiça Federal do
Paraná os dados bancários do lobista Fernando Soares, conhecido como
"Fernando Baiano", apontado como operador do PMDB no esquema de
corrupção que atuava na Petrobras.
No
documento, o juiz federal solicita dados sobre contas, investimentos e outros
ativos mantidos entre os dias 5 e 18 de novembro deste ano.
Além
da quebra de sigilo dos 16 suspeitos, Moro também ordenou que o Banco Central
disponibilize informações bancárias de três empresas: D3TM Consultoria e
Participações; Hawk Eyes Administração de Bens; e Technis Planejamento e Gestão
em Negócios.
Vice
de empreiteira pagou R$ 8 milhões ao doleiro
O vice-presidente executivo da Mendes Junior,
Sérgio Cunha Mendes, um dos 23 presos na nova etapa da Operação Lava Jato,
afirmou em depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira (18), em Curitiba
(PR), ter pago R$ 8 milhões às empresas do doleiro Alberto Youssef no esquema
de corrupção que atuava na Petrobras, segundo
o advogado Marcelo Leonardo, responsável pela defesa do executivo.
De acordo com Leonardo, que acompanhou o depoimento
do cliente, o valor foi pago após Sérgio Cunha Mendes ter sofrido “extorsão” de
Youssef e do ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto
Costa. Ele afirmou que a “extorsão” de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff
ocorreu em contratos relativos à Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em
Araucária (PR), segundo o advogado.
Foragido
pede revogação de prisão temporária
A defesa de Adarico Negromonte Filho, irmão do
ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), apresentou nesta terça-feira
(18) à Justiça Federal do Paraná pedido de revogação de sua prisão temporária.
Apontado pela Polícia Federal como
responsável pelo transporte de propinas em malas, ele é o último foragido da
nova fase da Operação Lava Jato.
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