terça-feira, 18 de novembro de 2014

Operação Lava Jato (5)

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PF pede prorrogação da prisão temporária de seis

A Polícia Federal (PF) enviou à Justiça Federal do Paraná, nesta terça-feira (18), pedido de prorrogação da prisão temporária (cinco dias, renováveis por mais cinco) de seis pessoas detidas na nova etapa da Operação Lava Jato, entre as quais o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Os delegados federais querem que os presos permaneçam na cadeia até o próximo domingo (23).
Além de Duque, os policiais federais também solicitaram a prorrogação da prisão temporária de Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da empreiteira UTC; José Aldemário Pinheiros Filho, presidente da Construtora OAS; Matheus Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do conselho de administração da OAS; Walmir Pinheiro Santana, dirigente da UTC Participações; e Alexandre Portela Barbosa, funcionário OAS.

Juiz determina quebra de sigilo bancário de 15 presos

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, determinou nesta terça-feira (18) ao Banco Central a quebra do sigilo bancário de 15 dos 23 presos da nova etapa da operação policial. Entre os suspeitos que terão as contas bancárias devassadas estão o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e executivos de algumas das principais empreiteiras do país.
O magistrado também ordenou que a autoridade monetária envie à Justiça Federal do Paraná os dados bancários do lobista Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano", apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
No documento, o juiz federal solicita dados sobre contas, investimentos e outros ativos mantidos entre os dias 5 e 18 de novembro deste ano.
Além da quebra de sigilo dos 16 suspeitos, Moro também ordenou que o Banco Central disponibilize informações bancárias de três empresas: D3TM Consultoria e Participações; Hawk Eyes Administração de Bens; e Technis Planejamento e Gestão em Negócios.

Vice de empreiteira pagou R$ 8 milhões ao doleiro 

O vice-presidente executivo da Mendes Junior, Sérgio Cunha Mendes, um dos 23 presos na nova etapa da Operação Lava Jato, afirmou em depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira (18), em Curitiba (PR), ter pago R$ 8 milhões às empresas do doleiro Alberto Youssef no esquema de corrupção que atuava na Petrobras, segundo o advogado Marcelo Leonardo, responsável pela defesa do executivo.
De acordo com Leonardo, que acompanhou o depoimento do cliente, o valor foi pago após Sérgio Cunha Mendes ter sofrido “extorsão” de Youssef e do ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele afirmou que a “extorsão” de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff ocorreu em contratos relativos à Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária (PR), segundo o advogado.

Foragido pede revogação de prisão temporária

A defesa de Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), apresentou nesta terça-feira (18) à Justiça Federal do Paraná pedido de revogação de sua prisão temporária. Apontado pela Polícia Federal como responsável pelo transporte de propinas em malas, ele é o último foragido da nova fase da Operação Lava Jato.

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