terça-feira, 4 de novembro de 2014

Bom Dia!

Está nos jornais. Eu só comento!

Ao dar a minha passada diária pelo noticiário, encontrei várias informações que dizem muito bem da situação atual, principalmente na política. Renegociação da dívida, presidência da Câmara e liberdade para Zé Dirceu, foram as notas que chamaram minha atenção. Mas tem muito mais, é claro, só que o espaço é pequeno. Vamos lá.

Começo pela renegociação do indexador da dívida do estados e municípios, que deve ser votada no Congresso. A promessa de votação depois da eleição, é um compromisso assumido pelo PT durante a campanha eleitoral.
A dívida, hoje com indexadores entre 6% e 9%, mais IGP-DI, passará, conforme desejo de governadores e prefeitos, a ser indexada em 4% de juros, mais Selic ou IPCA, o que for menor.
Mas, e tem sempre um, o governo não aceita, como desejam estados e municípios, a retroatividade da renegociação, proposta pelo senador Luiz Henrique (PMDB-SC), por considerar que ela representa um ônus para os cofres públicos.
Interessante é que o governo fala em onerar os cofres públicos somente quando ameaçado de perder algum dinheiro. Alguma vez se preocupou com os cofres estaduais e municipais?

Sobre a eleição para presidente da Câmara, algo muito grave ameaça a lisura do que deveria ser um momento pleno de democracia. Ameaçado pela possibilidade de ver seu desafeto, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assumindo a presidência, o Planalto está fazendo de tudo para impedir que isto ocorra.
Agora, leiam e pensem comigo. No Supremo Tribunal Federal (STF), corre um processo contra 30 deputados envolvidos na Operação Lava Jato,cujo relator é o ministro Teori Zavascki, indicado pela presidente Dilma e que, costumeiramente, vota alinhado com o governo. Pois, segundo se noticia, ele deve se pronunciar sobre o processo antes do final do ano, ou seja, antes da eleição que ocorrerá em fevereiro do ano que vem.
Alguém tem dúvidas de qual será o voto do relator, caso o governo dependa dos votos dos 30 parlamentares envolvidos para impedir a eleição de Eduardo Cunha?

Para terminar, uma notícia que, a mim, enoja e entristece tanto quanto aumenta minha descrença com a Justiça brasileira. A partir desta terça-feira o ex-ministro e petista histórico, José Dirceu, volta pra casa, para os braços de sua amada, com quem dividiu dias felizes numa paradisíaca praia baiana (foto), antes de ser condenado. Ontem foi seu último dia de regime semi-aberto.  Hoje o condenado por envolvimento no mensalão e considerado o chefe da quadrilha que fraudou cofres públicos, comprou parlamentares e distribuiu dinheiro aos partidos aliados, volta a desfrutar as delícias da liberdade. Zé Dirceu vai cumprir prisão domiciliar, mesmo tendo sido condenado a 7 anos e 11 meses de cadeia e ter ficado menos de um ano na prisão.

Triste e envergonhado, desejo que todos tenham um Bom Dia! 

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