quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Bom Dia!

Ó Pátria amada, idolatrada, salve, salve!

Está ficando cada vez mais difícil de começar o dia depois de ler o noticiário nos jornais e portais de informações. É uma carga muito grande de notas sobre o que está ocorrendo no Brasil e que me leva a pensar que não temos mais como consertar todos os erros deste governo.

Hoje me dei ao trabalho de anotar os destaques dos jornais e sites de notícias e juro que fiquei em dúvidas se deveria, ou não, dividir o que li com todos vocês. Mas, como sei que todos são bem informados e que muitos compartilham desta decepção, vamos lá.

Começo por aqui, onde os deputados estaduais aprovaram, na tarde de ontem (25) o projeto que cria uma aposentadoria especial para eles. Os parlamentares gaúchos poderão se aposentar, dependendo do caso, embolsando cerca de R$ 20 mil por mês. Foram 29 votos sim e 14 votos não. Todos os contrários fazem parte da bancada do PT, que se posicionou contra o projeto desde que este foi anunciado. Resta saber, agora, se os deputados contrários ao regime especial de aposentadoria usufruirão dele ou não. Por coerência, acredito que os defensores do não, abrirão mão da aposentadoria especial. Acho que não querem estar entre os beneficiários daquilo que repudiam.

No Senado, o presidente Renan Calheiros, para facilitar a apreciação do projeto que institui oficialmente o calote do governo, decidiu utilizar o voto secreto, prática abolida na casa pela maioria dos senadores em votação recente. Como a votação dos 38 vetos da presidente Dilma levaria muito tempo, caso fosse feita via painel eletrônico, Renan adotou a votação em cédulas, ou seja, os senadores votaram, secretamente, derrubando ou aceitando os vetos. Agora, em reunião extraordinária, os parlamentares dirão se oficializam o calote solicitado pelo governo. Com a base aliada montada e com os partidos disputando ministérios, alguém tem alguma dúvida de que o projeto que interessa ao governo será aprovado? Enquanto isso, quem sabe o senhor ou senhora dão um pulo até a loja onde fizeram um crediário e digam ao gerente que a sua dívida, que era de R$ 5 mil, a partir de agora é de R$ 2.500. Afinal, se o governo pode, nós não podemos?

Para não fugir ao costume, como estamos nos aproximando do final do ano, os deputados e senadores já estão armando o cenário para mais um espetáculo ao qual teremos que assistir, e pagar, querendo ou não. Já está sendo articulado um aumento de 26% nos salários dos senhores políticos. Como tudo se justifica neste país encantado, o aumento dos parlamentares terá reflexos em todos os setores políticos e públicos da nossa pátria amada e idolatrada.

Para encerrar, e pedindo desculpas pela verdadeira enxurrada de notícias ruins, leio que o governo já está preparando, para fazer parte das medidas econômicas, a volta do tributo sobre a gasolina, com o objetivo de reequilibrar as contas públicas. Eles gastam, ou roubam, e nós pagamos.

Nem vou falar que o senador Vital do Rego, presidente da CPI da Petrobras, deverá receber, como prêmio por sua atuação muito elogiada pelos governistas, a nomeação para ministro do Tribunal de Contas da União.

Tá bom assim? Olha que tem mais.

Tenham todos um Bom Dia!

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