Ó Pátria amada, idolatrada, salve, salve!
Está ficando cada vez mais difícil de começar o dia depois
de ler o noticiário nos jornais e portais de informações. É uma carga muito
grande de notas sobre o que está ocorrendo no Brasil e que me leva a pensar que
não temos mais como consertar todos os erros deste governo.
Hoje me dei ao trabalho de anotar os destaques
dos jornais e sites de notícias e juro que fiquei em dúvidas se deveria, ou
não, dividir o que li com todos vocês. Mas, como sei que todos são bem
informados e que muitos compartilham desta decepção, vamos lá.
Começo por aqui, onde os deputados estaduais aprovaram, na
tarde de ontem (25) o projeto que cria uma aposentadoria especial para eles. Os
parlamentares gaúchos poderão se aposentar, dependendo do caso, embolsando cerca
de R$ 20 mil por mês. Foram 29 votos sim e 14 votos não. Todos os contrários
fazem parte da bancada do PT, que se posicionou contra o projeto desde que este
foi anunciado. Resta saber, agora, se os deputados contrários ao regime
especial de aposentadoria usufruirão dele ou não. Por coerência, acredito que
os defensores do não, abrirão mão da aposentadoria especial. Acho que não
querem estar entre os beneficiários daquilo que repudiam.
No Senado, o presidente Renan Calheiros, para facilitar a
apreciação do projeto que institui oficialmente o calote do governo, decidiu
utilizar o voto secreto, prática abolida na casa pela maioria dos senadores em
votação recente. Como a votação dos 38 vetos da presidente Dilma levaria muito
tempo, caso fosse feita via painel eletrônico, Renan adotou a votação em
cédulas, ou seja, os senadores votaram, secretamente, derrubando ou aceitando
os vetos. Agora, em reunião extraordinária, os parlamentares dirão se oficializam o
calote solicitado pelo governo. Com a base aliada montada e com os partidos
disputando ministérios, alguém tem alguma dúvida de que o projeto que interessa
ao governo será aprovado? Enquanto isso, quem sabe o senhor ou senhora dão um
pulo até a loja onde fizeram um crediário e digam ao gerente que a sua dívida,
que era de R$ 5 mil, a partir de agora é de R$ 2.500. Afinal, se o governo
pode, nós não podemos?
Para não fugir ao costume, como estamos nos aproximando do
final do ano, os deputados e senadores já estão armando o cenário para mais um
espetáculo ao qual teremos que assistir, e pagar, querendo ou não. Já está
sendo articulado um aumento de 26% nos salários dos senhores políticos. Como
tudo se justifica neste país encantado, o aumento dos parlamentares terá
reflexos em todos os setores políticos e públicos da nossa pátria amada e
idolatrada.
Para encerrar, e pedindo desculpas pela verdadeira enxurrada
de notícias ruins, leio que o governo já está preparando, para fazer parte das
medidas econômicas, a volta do tributo sobre a gasolina, com o objetivo de
reequilibrar as contas públicas. Eles gastam, ou roubam, e nós pagamos.
Nem vou falar que o senador Vital do Rego, presidente da CPI
da Petrobras, deverá receber, como prêmio por sua atuação muito elogiada pelos
governistas, a nomeação para ministro do Tribunal de Contas da União.
Tá bom assim? Olha que tem mais.
Tenham todos um Bom Dia!
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