terça-feira, 16 de setembro de 2014

Bom Dia!

Fazendo política sem classe e sem argumentos!

Tenho acompanhado, e muito, os desdobramentos das diversas campanhas eleitorais, principalmente para a presidência, governos estaduais e senador. Confesso que estou realmente impressionado com o nível que alguns políticos, muitos deles antigos em disputas eleitorais, estão usando na campanha. É muito triste sentir e ver o desespero com que alguns tentam se agarrar ao poder, a qualquer custo. Tudo é válido para tentar passar por cima dos adversários. Sem qualquer escrúpulo.

Tenho os jornais do dia na minha gente e leio, juro que entristecido, mais uma vez o líder do MST, o conhecido e famigerado João Pedro Stédile, fazendo ameaças aos candidatos que ele imagina que possam ser eleitos em outubro. Já tinha ameaçado fazer uma revolução caso Aécio Neves fosse eleito. Em mais um acesso de fúria, desespero e destempero, ameaçou a candidata Marina Silva. Prometeu o tristemente conhecido líder do Movimento dos Sem Terra que, caso Marina seja eleita, fará protestos diários em frente à Petrobras. “A dona Marina que invente de colocar a mão na Petrobras, que voltaremos aqui todos os dias”, ameaçou furioso.
O que mais impressiona, é que Stédile fez uma dura crítica ao leilão de Libra, amplamente defendido por Dilma, afirmando que “queremos que pare a terceirização, que parem os leilões”. Mas logo após, ao lado de Lula, quem sabe se dando conta do que havia dito, completou: “Temos de voltar a eleger a companheira Dilma, que é a única capaz de defender o pré-sal”. Lamentável!!!!

Aqui, o velho político Olívio Dutra (PT), que insiste em mostrar que anda de ônibus e mora no IAPI, que já foi prefeito, governador que mandou a Ford pra Bahia, deputado constitucionalista (alguém lembra de algum projeto dele para a Constituição?) e agora é candidato ao Senado, provavelmente sem ter projetos ou argumentos, durante um debate na Rádio Guaíba, mostrou um jornal de 1966, destacando a participação de seu adversário Lasier Martins no lançamento do “diretório da mocidade da Arena” em Porto Alegre.
Acho que o candidato petista não lembra, mas em 1966 Paulo Maluf, grande aliado do PT atualmente, já era conhecido como integrante ativista da Arena. José Sarney, aliado e homem forte no governo do PT, estava, em 1966, ao lado da Arena, defendendo a ditadura. Que o PP, partido que se originou na Arena, faz parte da base aliada de Dilma.

Então, é muito difícil esperar que alguns políticos, inoculados pelo vírus do poder ditatorial que tomou conta do Brasil tenham, pelo menos, um pouco de classe e de argumentos sérios. Apelar para a baixaria e para os discursos rasteiros, é bem mais fácil.

Tenham todos um Bom Dia!

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