Nova eleição, com Marina!
Nas próximas horas o PSB deverá confirmar o que todos já
sabem; Marina Silva será candidata a presidente da República no lugar de
Eduardo Campos, que morreu num desastre aéreo na semana passada. Resta saber
quem será o vice de Marina. Chances para Beto Albuquerque, que teria que
desistir da candidatura ao Senado, e para Luiza Erundina. Outras possibilidades
são remotas ou nem foram cogitadas.
O Instituto Datafolha já está divulgando uma pesquisa em que
Marina Silva aparece com 21%, contra 20% de Aécio Neves e 36% de Dilma. Diz o
Datafolha que, na possibilidade de um segundo turno, Marina e Dilma estariam
tecnicamente empatadas.
Como Dilma tinha 36% na última pesquisa e Aécio os mesmos
20%, fácil deduzir que os números favoráveis à Marina saíram dos indecisos,
brancos e nulos. Como se sabe, Eduardo Campos tinha 8%.
Deixando de lado toda a emoção e comoção que a morte de Campos causou entre os eleitores, resta saber o que acontecerá com
Marina quando começar a propaganda eleitoral gratuita, amanhã. Aliás, amanhã
também se ficará sabendo quem será o vice dela.
Não é demais recordar que Marina Silva teve cerca de 20 milhões
de votos quando concorreu pelo PV, mas também não custa lembrar que a própria
Marina não conseguiu reunir número suficiente de assinaturas para registrar seu
partido – Rede Sustentabilidade – sendo acolhida pelo PSB de Campos.
Não há nenhuma dúvida, parece, que temos um novo quadro
eleitoral com a entrada de Marina na disputa pela presidência. O que é preciso
saber, é o que acontecerá quando passar a emoção, quando as pessoas começarem a
pensar no quadro sucessório sem a presença de Eduardo Campos e no que Marina
Silva pode representar em termos de força e capacidade para governar um Brasil
tão complexo e assustado. Passa por aí a escolha do vice que bem represente
Eduardo Campos, mantendo as propostas, o discurso e as alianças que ele queria
e Marina não.
Uma coisa parece definida e que ficou clara durante o
funeral de Campos: o PSB já decidiu que o slogan de campanha será a última
frase dita por ele, na última entrevista que concedeu: “Não vamos desistir do
Brasil”
Tenham todos um Bom Dia!
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