Ser a favor da Copa é crime?
Mais ou menos 150 manifestantes |
Senti na pele, como se diz em São Gabriel, o transtorno
provocado pelas manifestações (?) contra a Copa do Mundo acontecidas no final
da tarde de ontem. Todos os dias uso o lotação para voltar pra casa, ao final
do meu dia de trabalho. Levo mais ou menos 25 minutos desde que saio até chegar
em casa. Pois ontem, mesmo chegando no ponto do lotação às 18h30, acabei
chegando em casa às 20h45. Fiquei quase uma hora e meia na fila do lotação.
No tempo em que fiquei lá, ouvi pessoas falando sobre a
Copa e sobre as manifestações contra ela. Posso afirmar que a maioria, mesmo não
concordando com a realização do torneio no Brasil, afirmavam que a Copa vai
acontecer e que temos que estar preparados para fazer o mais bonito possível para
o mundo inteiro. A grande maioria se posicionando contra os arruaceiros e vândalos
que, saindo do largo da prefeitura, subiam a Borges de Medeiros em direção à
Cidade Baixa. Fiquei olhando e ouvindo os gritos histéricos de alguns e
constatei que mais ou menos 100, no máximo 150 manifestantes formavam o
barulhento grupo. Os lojistas corriam para fechar as cortinas de suas lojas, o
que não impediu que os marginais de sempre, mascarados, pichassem paredes, e
tentassem transformar o movimento em mais uma depredação. O que, fiquei
sabendo, acabou acontecendo mais tarde quando um container de lixo foi
incendiado. Entre os contestadores, bandeiras do PSol, da CUT, do PSTU e
outras, vermelhas, sem identificação.
No lotação, fiquei pensando sobre a cultura instituída entre
muitos de ser contra a Copa. Normalmente a maioria das pessoas nem sabe o
motivo de ser contra, mas é. Parece que ser contra a Copa é politicamente
correto, enquanto que ser a favor, é crime!
A Copa vai acontecer, meus amigos e será que até lá vamos
ter que conviver com estes 100 ou 150 contestadores (?), na maioria pagos por
quem a gente já sabe, que tentam protestar contra a vinda, por exemplo, de 83
mil estrangeiros que adquiriram ingressos para os jogos em Porto Alegre? Será que este grupo infinitamente pequeno tem
razão em impedir que quem trabalhou o dia inteiro e que representa a grande
maioria, tenha imensas dificuldades em voltar pra casa depois de fazer aquilo
que os marginais que integram o grupo de protestos não fazem, ou seja, trabalhar?
Fiquem com Deus e tenham todos um Bom Dia!
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