terça-feira, 11 de março de 2014

Casas lotéricas

Podem fechar a partir do dia 22 
Defasagem nas tarifas pagas pela Caixa Econômica Federal aos lotéricos do RS poderá gerar uma greve no setor a partir do próximo dia 22. Marco Antonio Kalikowski, presidente do Sincoergs, que abriga os agentes lotéricos no Estado, disse que a situação dos 800 estabelecimentos no RS é insustentável.
- As tarifas que recebemos pelos serviços prestados tiveram nos últimos anos reajuste inferiores aos índices de inflação do mercado - explicou. 
Na cobrança de uma conta de luz em agosto de 2001, as agências lotéricas recebiam o valor de R$ 0,22 por documento. Passados 13 anos, em janeiro de 2014, os estabelecimentos recebem R$ 0,37 para a autenticação de uma conta. “O ideal é que os lotéricos recebessem da Caixa o valor de R$ 0,60 por documento”, ressaltou Kalikowski.
Lembrou ainda que, no ano passado, as lotéricas passaram a realizar uma série de serviços antes feitos apenas pelos bancos, o que exigiu a qualificação de funcionários que passaram a receber salários maiores. “Os nossos custos aumentaram e mesmo assim a Caixa não reconhece os serviços prestados pelas agências”, lamentou. 
O investimento em segurança, pela circulação de altas quantias, obrigou aos lotéricos investirem em proteção a seus estabelecimentos, adquirindo câmeras  e contratando vigilantes.
- Até agora não recebemos resposta da CEF à reivindicação de reajuste das tarifas. No dia 22 de março estaremos reunidos, em Florianópolis, com lotéricos do Paraná e Santa Catarina, quando poderá ser decidida a paralisação das casas loterias em todo o Estado – concluiu Kalikowski.

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