Em carta, movimento pede mudanças urgentes
Dilma recebe MST - Foto Estadão |
"O governo foi incapaz de resolver esse grave problema social e
político. A média de famílias assentadas por desapropriações foi de apenas 13
mil por ano, a menor média após os governos da ditadura militar. É necessário
assentar, imediatamente, todas as famílias acampadas", diz trecho do
primeiro item da carta, elaborada pelas lideranças do MST entregue à presidente
Dilma e representantes do governo federal durante encontro, no Planalto, esta
manhã.
As dificuldades burocráticas para que
os sem-terra ingressem em programas como PAA (Programa Aquisição de Alimentos e
Penae (Programa Nacional Alimentação Escolar, também são motivo de queixa. “Esses
programas só atingiram 5% das famílias camponesas. É necessário que o governo
aumente recursos para estes programas, desburocratize e amplie para o maior número
possível de municípios do Brasil”, diz o documento.
O plano nacional de agroecologia,
lançado em outubro do ano passado pela presidente Dilma, é outro alvo de
reclamações. “Esse plano continua na gaveta, sem recurso e sem programas
efetivos. Enquanto isso o Ministério da Agricultura afronta a Anvisa, ao
liberar o uso de venenos agrícolas ainda
mais perigosos para o meio ambiente e, sobretudo, para a saúde das pessoas”.
Mudanças profundas na forma do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) funcionar, são
requeridas no documento que pede, também, “contratação urgente de servidores,
qualificados para a função específica da Reforma Agrária e recursos suficientes
para uma reforma massiva”. (Fonte: Agência Estado)
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