Os
esclarecimentos do titular da SECOPA
Durante a visita da presidente Dilma Rousseff
ao estádio Beira-Rio, na manhã de hoje, o secretário extraordinário da Copa, João
Bosco Vaz, falou aos jornalistas presentes das medidas que serão adotadas
sobre as estruturas temporárias. Ele destacou, também, os benefícios que
a Copa do Mundo traz para Porto Alegre.
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Todas as matérias nos jornais de hoje, confirmam o que temos dito. Logo após o
sorteio, na Costa do Sauípe, a Fecomércio fez um levantamento e concluiu que os
turistas, em 15 dias, deixarão aqui R$ 360 milhões. Uma pesquisa do Sebrae
informa que pequenas e médias empresas já faturaram, até agora, R$ 285 milhões,
valor que pode chegar até R$ 500 milhões. Ontem a Fundação de Economia e estatística
apresentou pesquisa que estima em R$ 35 milhões o retorno para o Estado. Não
podemos perder tudo isso, comenta o secretário.
Sobre
a expectativa de engajamento de empresas , atraídas pela isenção fiscal
oferecida para participação nas estruturas temporárias, Bosco salientou que “o
tempo urge, neste caso”. Ele lembra que “as pessoas falam muito que não houve
planejamento, mas houve, sim. Desde o ano passado estamos tentando equacionar
isso. Em agosto, recebemos uma carta do presidente José Maria Marins, da CBD, dizendo
que o Internacional teria que montar as estruturas temporárias. Daí, nos
reunimos dezenas de vezes com o Internacional”.
Quanto
á existência de um plano B caso a iniciativa privada não mostre interesse em
participar, João Bosco enfatizou “que “este é o nosso plano B”.
Questionado
sobre de quem seria a responsabilidade sobre o atraso na instalação das
estruturas temporárias, João Bosco Vaz explicou que “existe um contrato que
fala que a prefeitura tem que colaborar e uma carta da CBF falando que a
responsabilidade é do Internacional. Eu entendo que existe um acordo entre as partes
interessadas. O governo federal, pelo secretário executivo do Ministério dos
Esportes, Luis Fernandes, participou de reuniões sobre assunto, tanto no Rio de
Janeiro como aqui, dia 17 de fevereiro, chancelando isso”, destacou.
Ainda
sobre uma possibilidade de haver alguma forma de pressão, Bosco concluiu:
-Pressão não. Se nós não podemos colocar dinheiro público e o Inter não
tem o dinheiro, a Fifa que tome a decisão.
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