segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Bom Dia!

Só pegando carona!
Uma viagem de uma hora e meia, tempo normal para vir de Tramandai até Porto Alegre, durou mais de três horas no final da tarde de ontem. Saí às 19h30 da praia e cheguei às 22h45. Só até Osório, levamos 90 minutos, ou seja, o tempo previsto para a viagem toda.
Hoje, para poder trabalhar, sai cedo de casa, caminhei por mais de uma hora e só consegui chegar ao Centro graças ao espírito comunitário de um cidadão que parou para me oferecer carona. Ele já transportava mais três pessoas em seu carro.
No caminho, fiquei pensando como as coisas seriam diferentes se mais pessoas tivessem a generosidade do cidadão que nos trouxe ao Centro. Mas, como ele mesmo disse, é arriscado parar e levar quem a gente não conhece. Lamentavelmente alguns acabam pagando pelos erros dos outros. No momento em que os ônibus estão nas garagens, que os lotações passam super lotados, que os táxis nem param, conseguir uma carona, de um desconhecido, é algo quase inacreditável. Mas aconteceu. Foi o momento de pensar em quantos carros passaram por mim e por quem estava nas paradas, transportando uma única pessoa. Fora os que realmente não pensam na coletividade, sobram os que pensam duas vezes antes de oferecer carona a um desconhecido. Lamentavelmente.
Por falar em greve, confesso que muito preocupado, leio as declarações da desembargadora Ana Luiza Heineck Kruze, do Tribunal Regional do Trabalho. Perguntada sobre que limites foram ultrapassados, depois de ter sido decretada a ilegalidade da greve, ela respondeu:
- Todos. A lei de greve, nessa atividade essencial, determina que os grevistas têm de estipular um mínimo de funcionamento. Em nenhum momento fizeram isso. (...) Se chegarmos a um sistema onde nada é respeitado, estamos diante de um sistema anárquico. Isso não é bom para ninguém, nem para o próprio sindicato. É um risco para toda a sociedade.
Com todo o respeito que tenho pelas posições da desembargadora, tenho muita dificuldade para entender como que uma autoridade que sabe que uma ordem sua não foi cumprida, aceita que a ilegalidade seja mantida sem tomar qualquer atitude. Será que o judiciário não tem forças para resolver a situação? Ou será que temos que aceitar passivamente o interesse de alguns prevalecer sobre a necessidade da maioria?
De qualquer maneira, até que a situação se resolva, quem quiser trabalhar, só pegando carona!

Fiquem com Deus e tenham todos um Bom Dia! 

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