Venezuela
manda deliquentes para Cuba
A
Venezuela vai exportar delinquentes para Cuba, com o objetivo de capacitá-los e
tirá-los da criminalidade, e depois pretende trazê-los de volta, revelou nesta
quarta-feira a vice-ministra de Seguridade e Cidadania de Venezuela, Wandolay
Martínez. A ideia faz parte dos planos do presidente Nicolás Maduro para tratar
da alta taxa de criminalidade do país. Em 2012 houve um salto de 14% na taxa de
homicídio, chegando a 16 mil. Isso significa que, para cada 100 mil
venezuelanos, 54 morreram assassinados.
- Em novembro vamos enviar um grupo de jovens venezuelanos que cometeram delitos menos graves e que entregaram suas armas. Como incentivo, foi dado a eles uma ida a Cuba para serem capacitados em cursos de formação e para que depois voltem a Venezuela e trabalhem legalmente - disse Wandolay ao canal VTV.
- Em novembro vamos enviar um grupo de jovens venezuelanos que cometeram delitos menos graves e que entregaram suas armas. Como incentivo, foi dado a eles uma ida a Cuba para serem capacitados em cursos de formação e para que depois voltem a Venezuela e trabalhem legalmente - disse Wandolay ao canal VTV.
O
plano de Maduro começou no início do ano e tenta convencer jovens infratores a
mudar de vida, além de colocar um reforço de efetivo de 12 mil soldados nas
ruas.
A
vice-ministra não disse quantos jovens venezuelanos serão enviados a Cuba, mas
afirmou que o governo não quer promover a impunidade com esse tipo de
incentivos.
-
Os jovens sabem que cometeram delitos, mas, mesmo entregando as armas, devem
assumir a responsabilidade.
No
dia 25 de agosto alguns depoimentos desses jovens infratores foram mostrados na
televisão pelo vice-ministro do Interior, José Rangel.
“Aqui
há um criminoso puro. Somos criminosos. Tomamos esse caminho não porque
quisemos” dizia um suposto jovem enquanto outro era mais explícito ao pedir
ajuda: “Ajudem porque nossos corpos estão esperando por ajuda”.
O
vice-ministro também disse que conversou com com membros de 280 grupos
criminosos, dos quais participam um total de 10 mil pessoas. Ele disse que as
conversas foram autorizadas por Maduro e que começaram no início deste ano para
trataram do desarmamento voluntário dos criminosos.(Matéria publicada no site do jornal O Globo)
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