Brasil cai oito
posições no ranking
A piora de
indicadores macroeconômicos, o aperto no crédito e a falta de reformas estruturais
fizeram o Brasil cair oito posições no ranking de
competitividade internacional. De acordo com o Relatório de
Competitividade Global de 2013–2014, divulgado hoje (3) pelo Fórum
Econômico Mundial, o Brasil ficou na 56ª posição entre 148 países analisados.
No relatório
anterior, o país tinha subido cinco posições e ficado em 48º lugar. Entre os
membros do Brics, grupo que reúne as cinco principais economias emergentes do
planeta, o Brasil perdeu a segunda posição para a África do Sul, que ficou em
53º lugar. Em 29º, a China continua o país mais competitivo do bloco.
De acordo com o
documento, o Brasil precisa melhorar a qualidade das instituições, quesito em
que está em 80º lugar, uma posição atrás do resultado do ano passado. Entre os
principais desafios do Brasil nessa área, o relatório cita a queda na
eficiência do governo, cujo indicador caiu da 111ª para a 124ª posição, o
combate à corrupção (114ª posição) e a baixa confiança nos políticos, que
passou do 121º para o 136º lugar de um ano para outro.
Além do ambiente
institucional, o Brasil precisa avançar nos principais gargalos econômicos. O
documento cita a baixa qualidade da infraestrutura, em cujo ranking o
país caiu da 107ª para a 114ª posição, e da educação, que passou do 116º para o
121º lugar. O relatório também considera o país fechado à competição
estrangeira, atribuindo a 144ª posição na abertura de mercado ao exterior.
O país com a economia mais competitiva
do mundo é a Suíça, seguida de Cingapura e da Finlândia. As três nações
obtiveram a mesma classificação do ano passado no relatório atual. Na América
Latina, Porto Rico (30º lugar), o Chile (34º), Panamá (40º) e México (55º)
estão à frente do Brasil. De um ano para outro, o país foi superado pelo
México, que passou a ocupar a quarta posição entre as economias da região.(Agência
Brasil)
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