segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Bom Dia!

Inverno, verão, inverno...
Sei que o assunto é antigo e a situação quase faz parte da nossa vida de gaúchos. Aqui, definitivamente, somos sobreviventes, reféns de um clima que, decididamente, nos expõe a todas as dificuldades em termos de saúde. Num dia temos temperatura negativa, dois ou três depois temos 30 graus, mas dois e voltamos aos nove.Isso ocorre, inclusive, num mesmo dia. Amanhecemos com menos de 10 e no meio da tarde, estamos com mais de 20 graus. Daí, meus amigos, haja saúde para aguentar.
Hoje, por exemplo, o dia amanheceu bonito, claro e quase sem nuvens. Isso às 7 horas da manhã. Por volta de 8 horas, uma neblina intensa cobriu a cidade. Agora, quando são 9h30, o sol começa a aparecer de novo. Dá pra entender? Pois é, vamos sobrevivendo!
Ontem tivemos GreNal e, como quase sempre, um jogo sem muita qualidade. No final, reclamações dos dois lados, principalmente contra a arbitragem. Restaram o empate e a confirmação de que, mesmo que um dos dois times esteja melhor que o outro, tanto Grêmio como Inter chegam ao GreNal em igualdade. As diferenças acabam quando o árbitro apita o começo do jogo, e não terminam quando ele apita o final da partida. Tudo para confirmar o que dizia o saudoso patrono colorado, Ildo Meneghetti: GreNal é GreNal!
Impressionante, mesmo, é a informação de que o Laboratório Farmacêutico do RS, mesmo não funcionando há mais de nove anos, gastou R$ 28 milhões para ser mantido entre 2004 e 2013. Lá estão empregados 16 servidores que custam R$ 65,2 mil mensalmente. O Laboratório gera, em média, uma despesa mensal de R$ 7 mil em energia elétrica. Isso sem falar em novos equipamentos adquiridos há mais de 10 anos e que nunca foram utilizados.
Os números expostos, além de outros, dão uma ideia do desperdício institucionalizado do dinheiro público. É lamentável a forma como os governantes administram o que não é deles. O dinheiro que está sendo jogado no ralo, no caso do Laboratório Farmacêutico do Estado, é do contribuinte, fruto dos impostos, enormes, que pagamos todos os dias.
E o pior é que, não vai demorar nada, alguém aparecerá para dizer que a culpa é dos governos passados e que agora a situação está sendo tratada com seriedade. É a tal da ‘herança maldita’, uma desculpa esfarrapada que faz parte do discurso fajuto de quase todos os responsáveis por fatos como este. Uma pena!

Fiquem com a proteção de Deus e tenham, todos, um Bom Dia! 

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