quinta-feira, 13 de junho de 2013

Bom Dia!
Sempre tive uma certa preocupação em saber os limites do assistencialismo, principalmente quando envolve dinheiro público. Não sou contra a que se auxilie aos menos favorecidos, mas por um tempo, não eternamente. Acho que estender a mão é um ato necessário, desde que o auxiliado entenda que este beneficio é momentâneo e que logo adiante, terminará.
Aqui no Brasil temos, desde que o PT chegou ao poder, uma série de “programas” denominados de sociais e que, segundo seus criadores, buscam a inserção dos mais pobres na sociedade. O Bolsa Família, por exemplo, é uma ajuda que o governo dá aos brasileiros que estavam na linha da miséria e que, segundo o próprio governo, não estão mais. Até aí, tudo bem.
O Minha Casa Minha Vida foi criado para possibilitar aos que ganham menos o acesso á casa própria. Em meio a uma série de irregularidades e denúncias de que as construções, geralmente, são precárias, parece que muita gente acabou realizando o sonho da moradia própria.
Agora, o governo decidiu abrir um crédito de R$ 17 bilhões para que os inseridos no programa Minha Casa, comprem eletrodomésticos e móveis. Cada um terá o direito à gastar até R$ 5 mil, com juros baixos e 48 meses para pagar.
Notem que já falei em três programas, e existem outros, todos com o objetivo de auxiliar aos menos favorecidos. Programas sociais, como afirma o governo.
É aí que entra a minha dúvida e a minha preocupação com o assistencialismo. E explico:
Que motivos, por exemplo, o governo tem para, indefinidamente, pagar um auxilio como o Bolsa Família, sem exigir alguma coisa em troca? Não seria mais certo que as pessoas, quando se cadastrassem, fossem informadas que deveriam, num determinado prazo conseguir um emprego? Não seria uma maneira de dar mais dignidade a vida destas pessoas? Quem não provar que está trabalhando, perde o direito ao beneficio. A não ser que prove que não tem como trabalhar. Caso contrário, o Bolsa Família se transforma, como se transformou, em emprego. As pessoas dependem dele, e só dele, para viver. E não admitem mais viver sem aquele dinheiro que o governo repassa e que é fruto dos impostos pagos por quem trabalha. Lembre-se que, faz poucos dias, houve uma corrida enorme à agências da Caixa quando, não se sabe quem, espalhou o boato de que o Bolsa terminaria.
Para mim, no meu entender, o Bolsa Família é, sim, um assistencialismo e que está enraizado na vida dos que não precisam mais se preocupar em trabalhar.
Amanhã sigo tratando do assunto. Fiquem com Deus e tenham todos um Bom Dia!

Um comentário:

  1. pois é,nas filas intermináveis que formou-se diante dos bancos devido aos boatos,muita gente de celular última geração,unhas muito bem cuidadas,roupas que nem de longe se a semelhavam com quem precisava do benefício e vi até uma entrevista de uma senhora que disse que estava guardando o dinheiro na poupança..por tudo isto acho que vc está coberto de razão..

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