Bom Dia!
Sempre tive uma certa preocupação em saber os limites do
assistencialismo, principalmente quando envolve dinheiro público. Não sou
contra a que se auxilie aos menos favorecidos, mas por um tempo, não
eternamente. Acho que estender a mão é um ato necessário, desde que o auxiliado
entenda que este beneficio é momentâneo e que logo adiante, terminará.
Aqui no Brasil temos, desde que o PT chegou ao poder, uma
série de “programas” denominados de sociais e que, segundo seus criadores,
buscam a inserção dos mais pobres na sociedade. O Bolsa Família, por exemplo, é
uma ajuda que o governo dá aos brasileiros que estavam na linha da miséria e
que, segundo o próprio governo, não estão mais. Até aí, tudo bem.
O Minha Casa Minha Vida foi criado para possibilitar aos que
ganham menos o acesso á casa própria. Em meio a uma série de irregularidades e
denúncias de que as construções, geralmente, são precárias, parece que muita
gente acabou realizando o sonho da moradia própria.
Agora, o governo decidiu abrir um crédito de R$ 17 bilhões
para que os inseridos no programa Minha Casa, comprem eletrodomésticos e
móveis. Cada um terá o direito à gastar até R$ 5 mil, com juros baixos e 48
meses para pagar.
Notem que já falei em três programas, e existem outros,
todos com o objetivo de auxiliar aos menos favorecidos. Programas sociais, como
afirma o governo.
É aí que entra a minha dúvida e a minha preocupação com o
assistencialismo. E explico:
Que motivos, por exemplo, o governo tem para,
indefinidamente, pagar um auxilio como o Bolsa Família, sem exigir alguma coisa
em troca? Não seria mais certo que as pessoas, quando se cadastrassem, fossem
informadas que deveriam, num determinado prazo conseguir um emprego? Não seria uma maneira de dar mais dignidade a vida destas pessoas? Quem não
provar que está trabalhando, perde o direito ao beneficio. A não ser que prove
que não tem como trabalhar. Caso contrário, o Bolsa Família se transforma, como
se transformou, em emprego. As pessoas dependem dele, e só dele, para viver. E
não admitem mais viver sem aquele dinheiro que o governo repassa e que é fruto
dos impostos pagos por quem trabalha. Lembre-se que, faz poucos dias, houve uma
corrida enorme à agências da Caixa quando, não se sabe quem, espalhou o boato
de que o Bolsa terminaria.
Para mim, no meu entender, o Bolsa Família é, sim, um
assistencialismo e que está enraizado na vida dos que não precisam mais se
preocupar em trabalhar.
Amanhã sigo tratando do assunto. Fiquem com Deus e tenham
todos um Bom Dia!
pois é,nas filas intermináveis que formou-se diante dos bancos devido aos boatos,muita gente de celular última geração,unhas muito bem cuidadas,roupas que nem de longe se a semelhavam com quem precisava do benefício e vi até uma entrevista de uma senhora que disse que estava guardando o dinheiro na poupança..por tudo isto acho que vc está coberto de razão..
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