quarta-feira, 8 de maio de 2013



Bom Dia!
Começar o dia falando de coisas desagradáveis não é o que mais me atrai. Prefiro, sempre, falar de coisas boas, de amenidades, coisas que levantem o nosso astral. Nem sempre consigo.
Hoje, por exemplo, abro o jornal e leio que o “Senado paga até R$ 20 mil para assessor de check-in”. Uma tarefa corriqueira para quem viaja, é tratada de modo todo especial pelos senhores senadores. Eles contam como nove servidores que recebem salários entre R$ 14 e R$ 20 mil, para que sejam poupados de tarefa tão complicada. Imagina um Senador carregando malas e fazendo check-in antes de embarcar para visitar as bases ou a família.
Na matéria publicada, ficamos sabendo que os nobres senadores contam com uma sala especial no aeroporto de Brasília, onde aguardam o momento do embarque. É lá que atuam os “encarregados de check-in”. Enquanto os congressistas aguardam, longe dos passageiros comuns, o momento de embarcar, os funcionários que nós pagamos correm de um lado para outro, providenciando poltrona, liberação e embarque de bagagens. Fossem os senadores pessoas comuns, não desfrutariam de tais mordomias. Ou não?
Tem mais. Cada senador tem direito a cinco passagens aéreas de ida e volta de Brasília à Capital do seu Estado, por mês. Como as viagens dependem da agenda dos parlamentares, o Senado acaba pagando tarifa normal, perdendo os descontos oferecidos pelas companhias aéreas.
Renan Calheiros, aquele mesmo, que prometeu reduzir as despesas no Senado, disse que está fazendo o possível para reduzir custos, mas não prometeu acabar com os “assessores de check-in”. Então, ta!

Falando em senadores, sem juntar um caso ao outro, parece definitiva a candidatura de Ana Amélia Lemos (PP) ao governo do Estado. O comando do partido já trata do assunto como definitivo. Enquanto isso, no PMDB, o ex-governador Germano Rigotto ainda resiste, mas poderá acabar candidato. Só não será se Pedro Simon decidir não concorrer mais. Daí, Rigotto tentará uma cadeira no Senado.

Para compensar um pouco o começo preocupante deste comentário, trago um samba cantado por Zeca Pagodinho que mostra um pouco da diferença que existe entre os comuns e os ditos diferenciados: Caviar. Fiquem com Deus e tenham um Bom Dia!


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