Bosco fala sobre 4G na CPI da telefonia
João Bosco falou na CPI da Assembleia Legislativa |
O secretário
extraordinário da Copa, João Bosco Vaz, prestou depoimento nesta segunda-feira,
27, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da telefonia. A CPI foi
instalada no mês de abril e tem o objetivo de investigar a responsabilidade por
danos ao consumidor na prestação inadequada de serviços de telefonia oferecidos
por prestadores que atuam no estado do Rio Grande do Sul.
Bosco falou a respeito da
preocupação com a propagação do sinal 4G durante o mundial. Segundo ele, uma
das exigências da Fifa para a cidade é o bem-receber, que inclui dar condições
adequadas de trabalho às pessoas que vêm à cidade e precisam do uso da
tecnologia. “Teremos em Porto Alegre jornalistas do mundo todo que precisarão
do sinal 4G para enviar material aos veículos de comunicação para os quais
trabalham. Precisamos oferecer um serviço de qualidade, inclusive para que
Porto Alegre não faça fiasco durante a Copa do Mundo”, enfatizou.
O secretário comentou
ainda a respeito da qualidade do serviço. “Além do investimento nas antenas, as
operadoras devem qualificar o sinal. Havia antenas na marquise do estádio
Beira-Rio, mesmo assim, o serviço de telefonia não funcionava adequadamente”,
destacou. Ele salientou que, no dia 9 de junho, haverá um jogo da seleção
brasileira com a seleção francesa na Arena do Grêmio e que os problemas com a
telefonia certamente serão evidenciados.
Bosco lembrou a questão do
legado que a Copa deixará. “A OI, que é patrocinadora da Copa do Mundo, pode montar uma estrutura
temporária, que seja utilizada no estádio e nos principais pontos apenas
durante o mundial, porém, não é isso que queremos. Um sinal de qualidade deve ficar
como legado, assim como as obras e as qualificações que estão sendo feitas”,
destacou.
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