quinta-feira, 7 de março de 2013



Bom Dia!
Difícil não continuar falando na morte de Hugo Chávez, afinal o velório continua e as noticias ocupam varias páginas de jornais, espaços na televisão e rádio. Isto sem falar nas redes sociais.
Começo comentando a viagem da presidente Dilma Rousseff que, a bordo do avião oficial da presidência, levará de carona o ex-presidente Lula e, se for liberado pelo STF, o mensaleiro condenado José Dirceu. Como não pode se ausentar do Brasil, Zé Dirceu pediu licença ao Supremo para poder participar das homenagens ao companheiro venezuelano. Está esperando a resposta. É bom não esquecer que todas as despesas da viagem presidencial são financiadas pelo contribuinte. Dilma e seus caronas viajam com a conta paga por nós.
Os jornais de ontem, inclusive os da Venezuela, reproduziram a foto de uma jornalista, com o rosto ensangüentado, agredida por partidários de Chávez enquanto fazia a cobertura em frente ao Hospital Militar, onde o “comandante” morreu. Confesso que procurei muito e não encontrei uma única linha reproduzindo alguma declaração da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, nem do presidente da Federação dos Jornalistas em defesa da profissional agredida enquanto trabalhava. Fico imaginando se fosse ao contrário. Se alguém que fosse adversário de Chávez agredisse uma jornalista engajada na causa. Os que afirmam que todos são iguais, acabam comprovando que, para eles, alguns são mais e outros menos iguais!
Ontem assisti a um programa na TV fechada, que já peguei pela metade, onde um cidadão falava sobre a morte de Chávez. Disse aquilo sobre o que venho pensando desde que Hugo foi para Havana, logo após ter sido eleito, mais uma vez, para a presidência da Venezuela. Chávez passou toda a campanha afirmando que estava curado e pronto para comandar o país por mais seis anos. Um mês depois de ter sido eleito, Chávez foi para Cuba tratar do câncer que, ao contrário do que ele afirmara durante a campanha, estava mais ativo do que nunca, tanto que o “comandante” morreu alguns meses depois, vitima dele. Aí fico me perguntando: a mentira contada durante a campanha sobre sua saúde, não poderia ser considerada como um estelionato eleitoral? Vamos combinar que, quem estava curado da doença, morrer por culpa dela, alguns meses depois, é complicado.

Ontem coloquei aqui um vídeo de Maria Bethânia cantando uma música de seu novo disco “Oásis de Bethânia”. Fui cobrado por alguns leitores reclamando que existem gravações mais antigas dela e que são maravilhosas. Concordo. Tanto que hoje vou deixá-los com “As canções que você fez prá mim”, enquanto desejo a todos um Bom Dia!



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