Eles devem presidir o Senado e a Câmara
Apoiados pela presidência da República, pelo PT e seus
aliados, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado federal Eduardo Alves
(PMDB-RN), são os favoritosna eleição para a presidência do Senado e da Câmara
federal. Mesmo envolvidos em uma série de denúncias, os dois parlamentares e
seus aliados parecem não estar muito preocupados com elas.
Em quatro anos, Alves dobra patrimônio
Entre 2009 e 2010, a aquisição de dois imóveis de luxo, fez
com que o patrimônio declarado à Justiça Eleitoral, do deputado Eduardo Alves,
dobrasse, passando de R$ 2,8 milhões para R$ 5,6 milhões. Ele, no entanto,
afirma que todo o seu patrimônio vem de sua renda como empresário. Alves
declara ter 8,8% da TV Cabugi, retransmissora da Globo no Rio Grande do Norte,
cotas do Jornal Tribuna do Norte e de uma emissora de rádio. O deputado é dono
de uma casa na praia de Porto Mirim, em terreno de 2.3 mil metros quadrados,
com suíte, piscina e área de lazer. Ele declarou um valor de R$ 965 mil por 50%
da propriedade, mas corretores afirmam que ela vale, no mínimo, R$ 3 milhões.
Renan favoreceu empresa de funcionária
Para pagar uma empresa ligada a uma das funcionárias de seu
gabinete, o senador Renan Calheiros usou verba do Senado. Seu filho, deputado
federal Renan Filho (PMDB-AL) também direcionou recursos públicos da Câmara
para a mesma empresa. Os dois pagaram R$ 110 mil para a Ibrape, entre agosto de
2011 e outubro de 2912. O principal sócio da empresa, dita de pesquisa, é
Francivaldo Diniz, marido de Edênia Sales, secretária de Renan em seu escirtório
político em Maceió. Renan negou saber do vínculo da funcionária com a empresa,
considerada por ele como “o melhor instituto de pesquisa do estado”.
Renan já foi presidente do Senado, mas em2007 foi obrigado a
renunciar ao cargo quando foi revelado que o lobista de uma grande empreiteira
pagava as despesas de um filho de Renan fora do casamento.
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