Bom Dia!
Jornalista do Ano
A gente passa a vida vibrando e comemorando conquistas
pessoais. Começa lá na escola quando comemoramos cada ano vencido. O diploma
profissional, que parece ser o ápice de tudo, significa que começa ali o
caminho para outras conquistas e, consequentemente, novas comemorações. Até
que, quando começamos a nos aposentar, iniciamos uma nova etapa. Nesta fase,
vibramos, comemoramos e nos orgulhamos com as conquistas de quem queremos bem.
Já vibrei demais com o sucesso dos meus filhos, dos meus
irmãos, dos meus parentes e de muitos amigos. Cada vitória deles provocou, no
mínimo, uma lágrima de alegria.
Durante muito tempo, fui apresentador do Prêmio Press, o
mais significativo de todos para a categoria. Tanto que o Press é chamado, justificadamente,
de o Oscar da Imprensa Gaúcha.
Nas apresentações, mesmo intimamente, vibrei com as
conquistas de todos, mas principalmente com as de meus amigos mais próximos.
Para esta 13ª edição do Press, me preparei para vibrar
novamente, agora como espectador, com a divulgação dos premiados. Não deu.
Minha coluna, companheira de momentos doloridos da minha, digamos assim,
velhice, me fez ficar em casa. Lamentei, pois gostaria muito de estar lá.
Pois exatamente ontem, quando não pude comparecer, meu sobrinho
André Machado recebeu o prêmio maior de todos. Ele foi escolhido Jornalista do
Ano. E mais, meu querido amigo e irmão José Luiz Prévidi, mais uma vez, levou o
prêmio de Jornalista de Web.
É aí que entra o que falei lá encima, ou seja, a comemoração
pela conquista de alguém que queremos bem.
O André sintetiza, em seu trabalho, tudo o que se exige de
um profissional, de um jornalista de primeira linha. Sei, e muitos também
sabem, que ele é o jornalista deste e de muitos outros anos.
Para mim, particularmente, o André faz lembrar a figura do
maior radialista que conheci, meu irmão Dilamar Machado, pai dele. Então,
certamente eu teria muito o que escrever para dizer ao André do meu orgulho,
não só pelo prêmio, mas principalmente por ser seu tio e escutá-lo todos os
dias como se estivesse ouvindo o Dilamar dominando, como poucos, o microfone.
Ontem, quando ele me ligou, brincou que foi bom eu não estar
presente, pois seria mais um chorão na festa. Verdade que, ao ouvir o que ele
medisse, chorei comigo mesmo, emocionado e feliz, como certamente emocionado e
feliz deve estar o Dilamar.
Parabéns, André Machado, meu querido Jornalista do Ano.
Machado Filho
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