Publiquei aqui mesmo, na semana
passada, o pedido do Procon de Porto Alegre para que todos denunciassem os
postos de gasolina que estivessem vendendo o combustível com preço acima de
R$ 2,69.
Confesso que me animei com a ideia Pensei que, com o início da
campanha e da fiscalização prometida pela entidade de proteção ao consumidor,
teríamos gasolina com preço mais baixo. E acho que muita gente também se animou
e passou, juntamente com o Procon, a fiscalizar.
Estávamos todos enganados. Quem
duvidar, que de uma volta pela cidade e veja a quantidade enorme de postos de
abastecimento com placas coloridas, oferecendo gasolina comum com preços que
variam de R$ 2,72 até 2,75. Como exemplo, cito o posto localizado na esquina da
Avenida Azenha com a Ipiranga e o da esquina da Getúlio Vargas com a Rua
Botafogo. Nestes locais, placas enormes mostram que o preço oferecido é
vantajoso, já que foram colocadas placas de OFERTA ou PROMOÇÃO. Na Azenha, R$
2,72 e na Getúlio Vargas, R$ 2,75.
Sou amigo pessoal do secretário
municipal de Indústria e Comércio, Omar Ferri, que já dirigiu o Procon. Então,
posso perguntar ao meu amigo se, com os preços ofertados, os postos de combustíveis
não estariam debochando da entidade? Se estão sendo fiscalizados, se a
autoridade mandou cobrar, no máximo, R$ 2,69, por que seguem desafiando e
vendendo, escancaradamente, gasolina a preço bem mais alto.
Diante disso, sou obrigado e
perguntar: E aí, Procon?
Machado Filho
Machado Filho
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