Adão Oliveira
Tive a oportunidade de trabalhar com o
Adão na TVE. Era o Diretor de Programação e foi quem me convidou para
apresentar o programa Consumidor em Pauta, que foi ao ar graças ao poder do Adão
de distinguir o que era bom, entre o que lhe era oferecido. O programa, nos
quase oito anos em que esteve no ar, se tornou um dos de maior audiência da
TVE.
O Adão escreve, diariamente, um
comentário na coluna Conexão Política e coloca, em seu texto, toda a visão lúcida
e inteligente das coisas do cotidiano político. Como na coluna de hoje (30) em
que analisa a participação daquela que ele chama de “Super Rose” no escândalo
chamado Operação Porto Seguro.
Imperdível!
Machado Filho
Nem sob tortura
Adão Oliveira*
Saltam aos olhos,
nas páginas de jornais e revistas, maledicências sobre a vida da Super Rose,
nascida Rosemary Nóvoa, a scort preferida de Luiz Inácio, nas suas viagens
internacionais, quando o distinto cidadão exercia o mais alto cargo da
República. Super Rose, se mexia com a maior desenvoltura entre as poltronas do
“Air Force One”. Dizem até que, ao tempo de Lula, sua desenvoltura ia além das
poltronas convencionais, inclusive: chegava à cabine privada de Sua
Excelência. Humm!
Mas, a verdade é que ela - sorrateiramente - se fazia membro da comitiva presidencial, nas suas andanças pelo mundo, ainda que não fizesse parte da lista oficial de acompanhantes do chefe de Estado brasileiro. Esta lista criteriosa é montada pelo gabinete pessoal que planeja as viagens e visitas no País e no exterior e produz as informações que subsidiam as audiências, entrevistas e as agendas externas.
Em nenhuma destas listas aparecia o nome de Rosemary Nóvoa, mas ela estava em todas as viagens. Aí uma questão: quais as razões que levavam à inclusão da Super Rose nas viagens internacionais? Afinal, ela era, apenas, chefe de representação da Presidência da República em São Paulo. Ah! Por que em muitas destas viagens, ainda que estivesse no avião presidencial, Super Rose não circulava entre os membros da comitiva?
Trata-se de um mistério: “Existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”, Willian Shakespeare. Mas, a verdade é que, embora não mandasse bulhufas no Palácio do Planalto, no escritório de São Paulo, ela dava as cartas. Mandava e desmandava.
Dona Dilma, por imposição de Lula, teve que engolir a madame, não lhe mostrava os dentes, quando aparecia na sede presidencial da paulicéia. Rose dava de ombros. As relações da Super Rose eram com Lula, a quem ela chamava de Luiz Inácio e quando repreendida por chamá-lo assim, respondia com o nariz empinado: “Eu tenho intimidade com ele.” Bah! E que intimidade! Esta intimidade pode trazer sério constrangimento ao ex-presidente.
As oposições, no Congresso Nacional, querem saber os limites da influência da Super Rose no governo da República. Pelo visto, esta pergunta vai ficar sem resposta. Ninguém vai dizer, nem sob tortura. Nem mesmo - e principalmente - a ex-primeira-dama Marisa Letícia. Ela - como costuma dizer seu marido - não sabia de nada. Ué! Pode?
Mas, a verdade é que ela - sorrateiramente - se fazia membro da comitiva presidencial, nas suas andanças pelo mundo, ainda que não fizesse parte da lista oficial de acompanhantes do chefe de Estado brasileiro. Esta lista criteriosa é montada pelo gabinete pessoal que planeja as viagens e visitas no País e no exterior e produz as informações que subsidiam as audiências, entrevistas e as agendas externas.
Em nenhuma destas listas aparecia o nome de Rosemary Nóvoa, mas ela estava em todas as viagens. Aí uma questão: quais as razões que levavam à inclusão da Super Rose nas viagens internacionais? Afinal, ela era, apenas, chefe de representação da Presidência da República em São Paulo. Ah! Por que em muitas destas viagens, ainda que estivesse no avião presidencial, Super Rose não circulava entre os membros da comitiva?
Trata-se de um mistério: “Existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”, Willian Shakespeare. Mas, a verdade é que, embora não mandasse bulhufas no Palácio do Planalto, no escritório de São Paulo, ela dava as cartas. Mandava e desmandava.
Dona Dilma, por imposição de Lula, teve que engolir a madame, não lhe mostrava os dentes, quando aparecia na sede presidencial da paulicéia. Rose dava de ombros. As relações da Super Rose eram com Lula, a quem ela chamava de Luiz Inácio e quando repreendida por chamá-lo assim, respondia com o nariz empinado: “Eu tenho intimidade com ele.” Bah! E que intimidade! Esta intimidade pode trazer sério constrangimento ao ex-presidente.
As oposições, no Congresso Nacional, querem saber os limites da influência da Super Rose no governo da República. Pelo visto, esta pergunta vai ficar sem resposta. Ninguém vai dizer, nem sob tortura. Nem mesmo - e principalmente - a ex-primeira-dama Marisa Letícia. Ela - como costuma dizer seu marido - não sabia de nada. Ué! Pode?
*Jornalista –
adãooliveira@hotmail.com
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