A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) vai criar um grupo de trabalho para discutir
formas de garantir a exigência da receita na compra de medicamentos sujeitos à
prescrição.
Na primeira quinzena de outubro, a agência deverá publicar um
edital convocando interessados a participar da discussão, segundo anunciou
nesta quinta-feira o diretor do órgão, Dirceu Barbano. A estimativa é de que,
no início do próximo ano, as primeiras medidas sejam colocadas em prática.
"A estratégia pode
em algum momento passar pelo aumento da fiscalização, mas não é esse nosso foco
principal", afirmou Barbano. Entre as medidas que serão estudadas está a
veiculação de campanhas de esclarecimento sobre os riscos do uso de
medicamentos sem prescrição médica. "Uma das hipóteses é a criação de um
fundo, com participação de recursos de setores interessados, para financiamento
destas ações."
Intoxicação - Medicamentos cuja venda deve ser feita com prescrição médica representam cerca de 65% do mercado. Na lista estão, por exemplo, remédios para diabetes, hipertensão e anti-inflamatórios. De acordo com Barbano, cerca de 75% dos casos de intoxicação são provocados por esses medicamentos. A lei que exige a apresentação de receita para medicamentos — identificados com tarja vermelha — é de 1977. Pelo texto, farmácias e drogarias que desrespeitam a norma estão sujeitas a advertências, multas, interdição e cancelamento de licença. No entanto, como a receita não fica retida, a fiscalização é rara. (Com Agência Estado).
Intoxicação - Medicamentos cuja venda deve ser feita com prescrição médica representam cerca de 65% do mercado. Na lista estão, por exemplo, remédios para diabetes, hipertensão e anti-inflamatórios. De acordo com Barbano, cerca de 75% dos casos de intoxicação são provocados por esses medicamentos. A lei que exige a apresentação de receita para medicamentos — identificados com tarja vermelha — é de 1977. Pelo texto, farmácias e drogarias que desrespeitam a norma estão sujeitas a advertências, multas, interdição e cancelamento de licença. No entanto, como a receita não fica retida, a fiscalização é rara. (Com Agência Estado).
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