sábado, 22 de setembro de 2012

Bicicletas de aluguel já circulam na Capital
Iniciou neste sábado, 22, data alusiva ao Dia Mundial Sem Carro, o sistema de bicicletas públicas de aluguel de Porto Alegre, o Bike Poa. Um passeio ciclístico, do Largo Glenio Peres até o Gasômetro, agitou o Centro Histórico e celebrou o começo do serviço.
A primeira usuária foi Suzana Franco, funcionária pública federal, que retirou sua bicicleta na estação Mercado Público. “Eu pegava dois ônibus na área central, agora vou utilizar as bicicletas e poupar as passagens”, afirmou. Suzana não teve dificuldade para liberar as bicicletas. “Me cadastrei e comprei o passe mensal. Estava curiosa para conhecer as bicicletas e as estações. Achei o sistema muito simples e fácil”, disse. 
Em um primeiro momento, são cinco estações do BikePoa (Largo Glênio Peres/Mercado Público, Praça da Alfândega, Casa de Cultura, Usina do Gasômetro e Câmara de Vereadores) e 50 bicicletas disponíveis. Mais de mil pessoas já se cadastraram no site www.movesamba.com/bikepoa, mostrando interesse em utilizar as bicicletas públicas.  
Os usuários podem se cadastrar no site do BikePoa, em aplicativos para smartphone (IPhone e Android) ou por celular convencional, via portal de voz, ligando para o fone (51) 4063.7711. O valor do passe mensal é R$ 10 e o diário R$ 5, podendo utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. As viagens devem ser realizadas em até uma hora. Após esse tempo, há um intervalo de 15 minutos para possibilitar outras viagens, com a mesma ou outra bicicleta, o objetivo é dar rotatividade e manter as estações com bicicletas para todos os usuários.  
O sistema BikePoa terá, ao todo, 400 bicicletas e 40 estações espalhadas por diversos pontos da Capital, como universidades, pontos turísticos, polos de atratividade, além de estações de transporte público. “Instalaremos 20 estações em 2012 e mais 20 em 2013. A ideia é mudar a cultura do trânsito. Transformar a bicicleta em uma alternativa real de transporte, criando um ambiente de convivência pacifica entre motoristas e ciclistas. O beneficio será para todos. As pessoas terão mais saúde, mais agilidade em seus deslocamentos curtos e a cidade ganhará um ar mais puro”, afirma o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.
O mesmo modelo de serviço de bicicletas públicas que está sendo usado em Porto Alegre conta com 25 mil cadastrados em São Paulo e um milhão de viagens realizadas no Rio de Janeiro, ambas capitais. 
Foto: Rodrigo Prado/PMPA

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