Iniciou neste sábado, 22, data alusiva ao Dia Mundial Sem Carro,
o sistema de bicicletas públicas de aluguel de Porto Alegre, o Bike Poa. Um
passeio ciclístico, do Largo Glenio Peres até o Gasômetro, agitou o Centro
Histórico e celebrou o começo do serviço.
A primeira usuária foi Suzana Franco, funcionária pública
federal, que retirou sua bicicleta na estação Mercado Público. “Eu pegava dois
ônibus na área central, agora vou utilizar as bicicletas e poupar as
passagens”, afirmou. Suzana não teve dificuldade para liberar as bicicletas.
“Me cadastrei e comprei o passe mensal. Estava curiosa para conhecer as
bicicletas e as estações. Achei o sistema muito simples e fácil”, disse.
Em um primeiro momento, são cinco estações do BikePoa (Largo
Glênio Peres/Mercado Público, Praça da Alfândega, Casa de Cultura, Usina do
Gasômetro e Câmara de Vereadores) e 50 bicicletas disponíveis. Mais de mil
pessoas já se cadastraram no site www.movesamba.com/bikepoa, mostrando
interesse em utilizar as bicicletas públicas.
Os usuários podem se cadastrar no site do BikePoa, em aplicativos
para smartphone (IPhone e Android) ou por celular convencional, via portal de
voz, ligando para o fone (51) 4063.7711. O valor do passe mensal é R$ 10 e o
diário R$ 5, podendo utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas
duas modalidades. As viagens devem ser realizadas em até uma hora. Após esse
tempo, há um intervalo de 15 minutos para possibilitar outras viagens, com a
mesma ou outra bicicleta, o objetivo é dar rotatividade e manter as estações
com bicicletas para todos os usuários.
O sistema BikePoa terá, ao todo, 400 bicicletas e 40 estações
espalhadas por diversos pontos da Capital, como universidades, pontos
turísticos, polos de atratividade, além de estações de transporte público.
“Instalaremos 20 estações em 2012 e mais 20 em 2013. A ideia é mudar a cultura
do trânsito. Transformar a bicicleta em uma alternativa real de transporte,
criando um ambiente de convivência pacifica entre motoristas e ciclistas. O
beneficio será para todos. As pessoas terão mais saúde, mais agilidade em seus
deslocamentos curtos e a cidade ganhará um ar mais puro”, afirma o
diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.
O mesmo modelo de serviço de bicicletas públicas que está sendo
usado em Porto Alegre conta com 25 mil cadastrados em São Paulo e um milhão de
viagens realizadas no Rio de Janeiro, ambas capitais.
Foto: Rodrigo Prado/PMPA
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