quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Petrobras aposta no etanol
A Petrobras acredita na melhora da oferta de etanol entre 2013 e 2014 como forma de aliviar as importações de gasolina e manter o perfil das refinarias como projetado no plano de negócios, disse a presidente da estatal nesta terça-feira. "A indústria de etanol é uma indústria vigorosa. Tenho certeza que o etanol volta... É uma situação que será resolvida para o bem da indústria sucroalcooleira e da de hidrocarbonetos", afirmou Maria das Graças Foster a jornalistas durante a Conferência Internacional de Energia, em São Paulo.
Graça Foster, como ela prefere ser chamada, explicou que a Petrobras definiu suas metas para 2020 considerando a existência e o crescimento da indústria de etanol no Brasil. É importante para a companhia manter o perfil de refino definido cerca de 3 a 4 anos atrás, que é um perfil principalmente para o diesel, GLP (gás liquefeito de petróleo) e QAV (querosene para aviação), produtos importados pelo Brasil, disse a presidente da estatal.
"Então, este é um perfil (de refino) que precisa ser mantido, e eu entendo que será porque o etanol certamente vai voltar, para o bem das indústrias dos (combustíveis) renováveis e da de hidrocarbonetos", reforçou Graça Foster. "Eu sou meio rígida em relação a mudar o escopo das refinarias. A forma mais rápida de mexer nisso sem mexer nas refinarias é a volta do etanol, é preciso que o etanol volte", disse Graça Foster. Ela acrescentou que o plano de negócios 2012-16 não prevê a incorporação de novas unidades de produção com vocação para gasolina.



Anatel não descarta suspensão em de operadoras
O presidente da Anatel, João Rezende, afirmou que a agência está decidida a garantir a melhoria do serviço de telefonia móvel e que vai fazer o acompanhamento trimestral das operadoras. "A Anatel vai fazer um pente fino nesses compromissos. Não descartamos novas suspensões das vendas, caso os indicadores não melhorem", informou. Segundo Rezende, as empresas serão cobradas a cumprir o plano de investimentos apresentado à agência para que a proibição da venda de chips fosse suspensa. As empresas prometeram investir R$ 20 bilhões no próximo triênio. "Desse total elas precisarão antecipar pelo menos R$ 4 bilhões", ressaltou.



Remédio mais barato para idosos
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça (7) o projeto do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), então ministro da Pesca e da Aquicultura, que permite as farmácias e drogarias venderem remédio a preço de custo aos aposentados pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS). O Ministério da Saúde publicará uma lista de medicamentos que poderão ser vendidos nessas condições, conforme a proposta. O benefício será restrito aos aposentados com doenças crônicas, que façam uso contínuo desses medicamentos e que tenham sido atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto ainda será votado terminativamente pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

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