Programada para iniciar
às 14h, a sessão desta terça (7) do julgamento do mensalão foi aberta apenas às
14h28. Conhecido pela pontualidade, o ministro Marco Aurélio Mello chegou ao
plenário às 13h58. Diante de um plenário vazio, o magistrado se manteve em pé,
na frente da porta exclusiva dos ministros, até a chegada dos demais colegas.
O ministro Ayres Britto
declara aberta a quarta sessão de julgamento do mensalão
É chamado à tribuna o
advogado Castellar Modesto Guimarães Filho para defender, por uma hora, o sócio
de Marcos Valério, Cristiano Paz
Defesa diz que sócio de
Valério é renomado publicitário
O advogado Guimarães Filho diz que Cristiano Paz criou a SMP&B em 1983 e que é apaixonado por publicidade desde os 17 anos. "É um homem voltado à criação por natureza, reconhecido pelo mercado" e com vários prêmios, diz
O advogado Guimarães Filho diz que Cristiano Paz criou a SMP&B em 1983 e que é apaixonado por publicidade desde os 17 anos. "É um homem voltado à criação por natureza, reconhecido pelo mercado" e com vários prêmios, diz
O advogado do sócio de
Marcos Valério afirma que as empresas confiam em Cristiano Paz porque é
"um homem de criação" e que isso não foi afetado com o escândalo.
Cita trechos de depoimentos, entre eles o de Duda Mendonça, que afirmou que
"quem tem perfil de criação não cuida da parte administrativa e financeira
das empresas"
,
Cristiano
mantém inabalável o conceito de crebilidade que tem com os meios de
comunicação, com o mercado, com o comércio. É reconhecido e aplaudido como
publicitário e homem de criação, e mantém a confiança de seus clientes.
Ayres Britto chama o
advogado Paulo Sérgio Abreu e Silva, advogado de Rogério Tolentino, advogado
que prestava serviço para as agências de publicidade de Marcos Valério.
O Judiciário não representa o povo. Representa
a lei. Justiça seja feita, mesmo que os céus venham a baixo. E é na busca dessa
Justiça que eu estou aqui defendendo Rogério Tolentino".
No momento em
que os autos dessa ação foram ao procurador-geral da República, eu convivi com
um otimismo contagiante. Acreditava, pelo que via da prova, que Cristiano Paz
tivesse o reconhecimento de que faltam nos autos provas para embasar o pedido
de condenação
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