O
novo investigador da Fifa, Michel García, afirmou neste domingo que investigará
possíveis casos de corrupção e compra de votos na escolha de sedes para as
Copas do Mundo.
Seus
alvos são a edição da Alemanha, realizada em 2006, e as de Qatar e Rússia, que
serão realizadas em 2018 e 2022, respectivamente.
De
acordo com García, a investigação não isentará nem o presidente da Fifa, o
suíço Joseph Blatter. E vai avaliar o esquema envolvendo Ricardo Teixeira e
João Havelange, acusados de receberem suborno da extinta ISL, empresa de
marketing esportivo.
"Quanto
mais importante é a pessoa envolvida, mais importante é investigá-la",
declarou García, ex-promotor federal de Nova York, responsável por perseguir a
máfia local e os grandes fraudadores financeiros de Wall Street.
Além
disso, García assegura que suas investigações serão absolutamente
independentes.
"Não
haverá influência alguma. Para isso estou aí, para garantir a independência.
Além disso, existe também a figura do juiz externo que decidirá sobre meus
casos", explicou o jurista.
Com
51 anos de idade e de origem hispânica, García recebeu da Fifa no último mês de
julho a incumbência de investigar os possíveis casos de desvio de fundos e
corrupção na principal entidade futebolística mundial.
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