Porto
Alegre entra na rota dos leilões internacionais de objetos da Copa do Mundo.
Dia 16 de junho, num espaço cultural na Floresta, serão leiloadas duas bolas
autografadas do Mundial e uma camiseta número 19 da seleção brasileira usada
pelo centroavante Vavá em 1962 no Chile.
Uma das
bolas é a da final da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã, e tem o lance inicial
de R$45 mil. O ponteiro direito Ghiggia, autor do gol da vitória de 2x1 do Uruguai
na final contra o Brasil, atestou a legitimidade em cartório, e confirmou que
ele mesmo recolheu os autógrafos dos 20 jogadores: os goleiros Máspoli e Paz,
os zagueiros Matias Gonzalez, William Martinez, Tejera, Gambetta, Rodriguez
Andrade e Ortuño, os médios Obdulio Varela, Vilches, Britos e Pini, e os
atacantes Gigghia, Julio Perez, Burgueño, Miguez, Romero, Schiafino, Vidal e
Moran.
Um museu
do Catar está interessado na bola de 1950, e jogadores do Uruguai no exterior –
como Abreu, Lugano, Forlan – pretendem se unir para devolvê-la ao país. A outra
é de 1994, com os autógrafos dos jogadores da seleção brasileira tetracampeã do
mundo, e tem um lance inicial ainda maior, R$60 mil, enquanto a camiseta de
Vavá começa com R$12 mil.
O objeto
mais caro de Copa do Mundo vendido em leilão foi a medalha de ouro de 1966 do
goleiro inglês Gordon Banks, 250 mil dólares. A camiseta de Pelé de 1970 chegou
a 225 mil dólares, e a de Pelé em 1958 alcançou 105 mil dólares.
Cláudio Dienstman
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