É hoje: PP
com Fortunati ou com Manuela?
Acontece
hoje a decisão do Diretório Municipal do PP se apoia a candidatura de José
Fortunati (PDT) ou Manuela D’Avila (PC do B).
Um
levantamento publicado em ZH na última sexta feira, apontava uma vantagem para
Fortunati. Entre os membros do Diretório, 44 disseram que votariam no atual
prefeito enquanto 20 disseram que votariam na deputada comunista. Diante do levantamento, a senadora Ana Amélia
lemos (PP), principal aliada de Manuela, montou um verdadeiro esquema de guerra
para o fim de semana, buscando apoio entre seus companheiros de partido em
favor de Manuela.
Certos de
que a mobilização da senadora não adiantará de nada, já que o voto é secreto,
aliados de Fortunati criticaram a ação de Ana Amélia.
-Quem sabe o
que é melhor para Porto Alegre é o diretório metropolitano, que apoia
Fortunati. Acho lamentável que tudo isso esteja acontecendo.
A declaração
é do vereador João Dib (PP), para quem a decisão já está tomada.
O diretório
municipal do Partido Progressista é
composto por 101 integrantes que estarão reunidos a partir das 19 horas na
Câmara Municipal. Dos 101 membros, seis terão direito a dois votos por
exercerem mandatos eletivos. O voto é secreto, não há quorum mínimo exigido e a
vitória se dará por maioria simples.
Além da
repercussão política, o apoio do PP tem um ingrediente importante: o tempo de rádio
e TV.
Para
Fortunati, o apoio dos progressistas representará o reforço da unidade da base
atual além de aumentar o tempo de rádio e TV que já é o maior, além de
enfraquecer sua principal adversária.
Caso o apoio
do PP seja para Manuela, ela espera atrair eleitores considerados mais
conservadores, que rejeitam o comunismo, além de aumentar seu tempo de rádio e
TV.
O tempo de rádio
e TV do Partido Progressista é estimado em 1 minuto e 50 segundos.
UFRGS e
UFCSPA em greve a partir de hoje
Servidores
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal
de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), além do Instituto Federal (IF)
paralisam atividades a partir de hoje (11), reivindicando piso de três salários
mínimos.
Representantes
dos servidores, afirmam que a greve afetará os laboratórios, bibliotecas e as
áreas de tecnologia da informação. Por serem terceirizados, os serviços de
restaurantes das universidades, não deve ser afetado.
A UFRGS tem
cerca de dois mil e seiscentos servidores e a UFSCPA mais de duzentos. Eles
pretendem distribuir uma carta aos alunos e professores, explicando suas
reivindicações.
Enquanto
isso, a greve dos professores federais já atinge 49 universidades em todo o
Brasil. No RS, os professores das universidades de Rio Grande, Santa Maria e
UNIPAMPA, estão em greve. Para esta terça feira está marcada uma reunião com o
Ministro da Educação.
CPI: Governadores
vão depor nesta semana
Será uma semana movimentada na CPI do Cachoeira. Os governadores de
Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e Agnelo Queiroz (PT) do Distrito Federal, devem
depor amanhã (12) e quarta-feira (13).
A convocação dos governadores ocorreu graças a um racha na base aliada,
que negociou a rejeição do pedido de depoimento de Sérgio Cabral (PMDB/RJ).
Aliado do PT, o PMDN articulou os 16 votos para a convocação de Agnelo Queiroz
com o apoio do PP, PR, PSC, PSB e PDT, além da oposição. Foram 12 votos contra.
O depoimento de Marconi Perillo foi aprovado por unanimidade.
Para a Polícia Federal (PF), o governador Perillo recebeu R$ 1,4 milhão
de Carlinhos Cachoeira pela venda de uma casa, além de nomear funcionários a
pedido do bicheiro. Segundo a PF, Agnelo também teve assessores corrompidos
pelo grupo de Cachoeira. Os governadores negam as irregularidades apontadas
pela PF.
Médicos
devem paralisar atividades amanhã
Para
protestar contra a Medida Provisória (MP) que trata do salário e jornada do
trabalho de profissionais da saúde, médicos servidores públicos federais devem
paralisar atividades nesta terça feira (12)..
Pela MP,
os profissionais que atualmente trabalham em jornada de 20 horas semanais,
tenham que cumprir 40 horas e receber o mesmo valor, ou seja, uma redução de
50% na remuneração. Para Federação Nacional dos Médicos (Fenam), a medida é considerada “um enorme retrocesso,
num país já tão castigado pela carência do SUS e pela desvalorização dos
profissionais da medicina”.
Para Cid
Carvalhaes, presidente da Fenam, “as entidades médicas compreendem que a MP
traz a determinados setores do funcionalismo avanços importantes, que devem ser
mantidos e até ampliados”. O problema, segundo Carvalhaes é que os artigos 42 e
47 da MP, “prejudicam os atuais e futuros servidores médicos, dobrando jornadas
sem acréscimo de vencimentos”.
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