domingo, 13 de maio de 2012

Oposição quer compartilhar quebra de sigilos
Senadores e deputados da oposição pretendem apresentar na reunião da CPMI, amanhã (15), pedido para que o Tribunal de Justiça do DF, compartilhe as quebras de sigilo fiscal e bancário do bicheiro Carlos Cachoeira e da Delta Construções.
Como se sabe o TJDF, atendendo pedido do Ministério Público, determinou a quebra dos sigilos, no final de semana. Hoje, representantes do PSDB, DEM e PSOL, deve se reunir para “afinar o discurso e a linha de ação nos trabalhos da Comissão”, afirmou o senador Roberto Dias (PSDB)
Silêncio
Marcio Thomaz Bastos, advogado de Carlinhos Cachoeira, disse que seu cliente invocará o direito constitucional de permanecer em silêncio, durante o depoimento marcado para amanhã. Na sexta feira (11), Bastos impetrou pedido de habeas corpus para que pó presidente da CPMI, Vital Rego (PMDB-PB), suspenda a oitiva do bicheiro até o julgamento do mérito da solicitação.
Para o deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), o pedido de quebra de sigilos bancários e fiscais dos acusados, “é positivo, pois tudo o que for feito para os esclarecimentos dos fatos é elogiável”.


Troca de comando não livra Delta 
Para o ministro chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, a troca de comando da construtora Delta não impede que a empresa seja declarada inidônea e, consequentemente, ser banida de futuros contratos com o governo federal. “A troca de controle da Delta, do ponto de vista da CGU, não muda nada. A declaração de idoneidade é da pessoa jurídica, não é do diretor A, do presidente B. A mudança das pessoas não muda nada”, declarou Hage.
A Delta, como se sabe, passará a ser controlada pela Hholding J & F e será presidida pelo ex-presidente da usina de álcool e açúcar Renuka, Humberto Farias.
Caso seja considerada inidônea, os atuais contratos da empreiteira com o governo serão avaliados caso a caso para que se decida se podem ter seguimento ou não. A Delta, atualmente, tem 27 contratos de obras públicas vigentes no valor total de R$ 2,7 bilhões. Existem ainda 61 contratos com prazo expirado e não concluídos, no valor de R$ 1,5 bilhão.

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