Nem ódio, nem
revanchismo
Foram empossados
pela presidente Dilma Roussef, na manhã de hoje, os sete integrantes da
Comissão da Verdade que deverão esclarecer violações de direitos humanos
durante a ditadura militar.
Em seu discurso,
Dilma disse que a instalação da Comissão não é motivada por “ódio, revanchismo
ou desejo de reescrever a história”.
“Ao instalar a
Comissão da Verdade não nos move o revanchismo, o ódio ou o desejo de
reescrever a história de uma forma diferente do que aconteceu. Nos move a
necessidade imperiosa de conhecer a verdade em sua plenitude, sem ocultamento”,
afirmou a presidente. Ao fazer referência às vitimas da violência do regime
militar, Dilma emocionou-se. “O Brasil merece a verdade, as novas gerações
merecem a verdade e, sobretudo, merecem a verdade factual aqueles que perderam
amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo e
sempre a cada dia”, acrescentou.
Dilma estava
acompanhada dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique
Cardoso, Fernando Collor e José Sarney.
O prazo para o
trabalho de investigação de crimes contra os direitos humanos principalmente no
período da última ditadura do país, entre 1964 e 1985, é de dois anos.
Quem são os sete
integrantes
- José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça
- Gilson Dipp, ministro do STJ
- Rosa Maria Cardoso da Cunha, advogada de Dilma durante a ditadura
- Claudio Fonteles, ex-procurador-geral da República
- Paulo Sérgio Pinheiro, diplomata
- Maria Rita Kehl, professora
- José Paulo Cavalcante Filho, jurista
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