quinta-feira, 12 de março de 2020

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Atos pró-governo Bolsonaro do dia 15 
são cancelados por causa do coronavírus

Organizadores dos atos de apoio ao governo Bolsonaro marcados para o próximo domingo, dia 15 de março, decidiram adiar as manifestações que ocorreriam em todo o país por causa do risco de contágio do coronavírus. Segundo a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), uma nova data para os atos nas ruas será marcada futuramente. O anúncio ocorre pouco depois de o presidente Jair Bolsonaro sugerir aos apoiadores em live nas redes sociais que suspendessem as manifestações. “Entendemos nesse momento que o mais prudente, o mais correto, diante da gravidade da situação, é a gente cancelar as manifestações”, disse Paulo Generoso, do movimento República de Curitiba, em vídeo na internet. Zambelli, que é ligada ao movimento Nas Ruas, convocou a população para se manifestar em favor do governo nas redes sociais no dia 15. Ao longo do dia, deputados bolsonaristas já cogitavam o cancelamento das manifestações.

Consumidor em Pauta - 11.03.2020 - Direito Imobiliário - Dr. Daniel Escalona



O bem que o coronavírus 
fez à China e ninguém vê

Por Alexandre Garcia

Ronaldinho e o irmão dele continuam presos no Paraguai. O advogado dos dois está levando comida para Ronaldinho porque ele não quis comer o bandejão servido aos outros 200 prisioneiros.

A prisão que eles estão não é para criminosos violentos e sim para pessoas que cometeram crimes leves. Ronaldinho tem ido à cantina para comprar água refrigerada porque está fazendo 40ºC em Assunção e a prisão fica na margem do Rio Paraguai.

A polícia, o Ministério Público e a Justiça continuam investigando o porquê dele e do irmão terem entrado no Paraguai com passaportes, naturalidade e carteira de identidade falsos. Se eles fossem participar de algum evento só era necessário o RG brasileiro.

Claro que tem alguma coisa. O jogador finge não estar sabendo de nada, mas isso não pode ser possível. Não tem como acreditar que o melhor jogador do mundo, que já jogou em Barcelona e em Paris, tenha essa ingenuidade.

O caso Lulinha
O processo do Lulinha está sendo transferido da 13ª Vara Federal de Curitiba, que recusou a proposta de prisão dele feita pelo Ministério Público alegando que não havia necessidade, para São Paulo.

O Tribunal Regional Federal de Porto Alegre (TRF4), que jurisdiciona Curitiba, manteve a decisão de que a capital paranaense fica com as denúncias da Lava jato desde que estejam ligadas à Petrobras, empresa dilapidada por políticos corruptos do PT, do MDB e de outros partidos também.

Como o processo contra Lulinha não tem correlação com a estatal, ele vai para a comarca original. A investigação mira a Gamecorp que recebeu, segundo o Ministério Público, R$ 132 milhões da Oi/Telecom ou, segundo a Polícia Federal, R$ 193 milhões.

Acham que uma fração desse dinheiro serviu para comprar o sítio em Atibaia. Já os processos do pai dele estão nas Varas de Curitiba e de Brasília, enfim, são muitos processos para responder.

China vai crescer
Perdoem-me continuar no assunto coronavírus, porque ninguém mais aguenta o assunto. Cada vez aumenta mais a minha desconfiança sobre os objetivos dessa doença que tomou conta do mundo.

Agora a OMS classificou a doença como pandemia. A gente lembra que em 2013 a mesma Organização disse que a gripe aviária também era uma pandemia, mas a China cresceu mais graças a essa doença.

A China também cresceu mais com a gripe suína e com a peste suína africana. A China também vai crescer mais com o coronavírus. No país asiático, o surto já está acabando e agora está crescendo.

A China, que é uma grande compradora de petróleo, está comprando o combustível 30% mais barato. Está comprando mais barato também as commodities e o nosso minério de ferro está incluso.

O país está comprando alimentos com valor mais baixo. Além de estar aproveitando para comprar empresas ocidentais cujas ações caíram de preço. Está uma maravilha para a China. Eles vão conseguir resolver os problemas internos e a inflação graças ao coronavírus.



Isolamento de pacientes com coronavírus 

é regulamentado pelo Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde editou uma portaria que regulamenta medidas para o combate ao coronavírus, como isolamento e quarentena. O texto foi publicado nesta quinta-feira (12) no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com o texto, a medida prevê “separação de pessoas sintomáticas ou assintomáticas, em investigação clínica e laboratorial, de maneira a evitar a propagação da infecção e transmissão local”. O isolamento vale por 14 dias e a quarentena por 40 dias.

Mandetta pede R$ 5 bilhões ao Congresso 
para combater o novo coronavírus
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu ao Congresso autorização pata gastar R$ 5,1 bilhões em verba de custeio nas ações de enfrentamento ao novo coronavírus, que já infectou 52 pessoas no Brasil. O ministro fez o apelo durante reunião na Câmara dos Deputados. Como as discussões sobre o projeto de lei orçamentária para 2020 ainda não terminaram, Mandetta tem esperança de que o deputado Domingos Neto (PSD-CE), relator do Orçamento, destine uma fatia maior para a sua pasta. "Não sabíamos do coronavírus quando foi feito o orçamento", lembrou. "O que precisamos agora é de um ofício assinado pelo relator autorizando o Ministério da Saúde a destinar essa verba de custeio para estados e municípios poderem se preparar", disse.

Saúde chama Mais Médicos 
para combate ao coronavírus

O Ministério da Saúde publicou na noite desta quarta-feira (11) dois editais de chamamento público para a contratação de médicos no âmbito do Mais Médicos, com foco em ações do plano de contingência do novo coronavírus. A possibilidade de contratação de mais profissionais de saúde pelo programa já havia sido anunciada pelo governo; os editais estão publicados em edição extra do Diário Oficial da União e de acordo com a Secretaria de Comunicação serão 5 mil as vagas disponibilizadas. Um dos editais é para chamamento público de médicos formados em instituições brasileiras de educação superior ou com diploma revalidado no Brasil para adesão ao projeto pelo período de um ano. O outro visa a renovação da adesão ao projeto pelos médicos interessados pelo mesmo período. O chamamento alcança também grandes cidades, onde o Ministério da Saúde acredita que a incidência de novos casos de coronavírus será maior. O governo prevê inclusive a contratação de médicos cubanos que permanecem no Brasil. As inscrições serão feitas apenas pela internet através do Sistema de Gerenciamento de Programas, acessível no site do Mais Médicos.


Secretário nega quadro de coronavírus: 
“não precisarei de abraços do Drauzio Varella”
O secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, foi ao Twitter na noite desta quarta-feira (11) para rebater informações divulgadas sobre a suspeita de que tivesse contraído a Covid-19 durante viagem oficial aos Estados Unidos, na qual acompanhou o presidente Jair Bolsonaro. Na rede social, Wajngarten escreveu: "Em que pese a banda podre da imprensa já ter falado absurdos sobre a minha religião, minha família e minha empresa, agora falam da minha saúde. Mas estou bem, não precisarei de abraços do Drauzio Varella". No texto, o secretário faz alusão a reportagem do Fantástico da Rede Globo, que também foi alvo de Bolsonaro, e a denúncias de suposto favorecimento por meio da empresa de comunicação da qual Wajngarten é sócio (a situação é investigada, mas foi arquivada na Comissão de Ética do Planalto).

Ministro da Saúde considera precipitada 
decisão do DF de suspender aulas
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, considerou precipitada a decisão do Distrito Federal de suspender aulas e eventos fechados por causa do risco de coronavírus. Segundo ele, o grupo que mais precisa de proteção nesse momento são os idosos e há risco de que os alunos sem aula fiquem na casa dos avós, por exemplo. "O efeito pode ser o oposto e daqui uma semana comece uma transmissão sustentada", afirmou. Apesar de reconhecer que essa é uma decisão que cabe aos governos estaduais, a suspensão de aulas não é uma medida recomendada pelo Ministério da Saúde, neste momento, segundo Mandetta. A paralisação nas escolas públicas e privadas do DF deve deixar em casa cerca de 500 mil alunos.