quinta-feira, 12 de março de 2020



Isolamento de pacientes com coronavírus 

é regulamentado pelo Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde editou uma portaria que regulamenta medidas para o combate ao coronavírus, como isolamento e quarentena. O texto foi publicado nesta quinta-feira (12) no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com o texto, a medida prevê “separação de pessoas sintomáticas ou assintomáticas, em investigação clínica e laboratorial, de maneira a evitar a propagação da infecção e transmissão local”. O isolamento vale por 14 dias e a quarentena por 40 dias.

Mandetta pede R$ 5 bilhões ao Congresso 
para combater o novo coronavírus
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu ao Congresso autorização pata gastar R$ 5,1 bilhões em verba de custeio nas ações de enfrentamento ao novo coronavírus, que já infectou 52 pessoas no Brasil. O ministro fez o apelo durante reunião na Câmara dos Deputados. Como as discussões sobre o projeto de lei orçamentária para 2020 ainda não terminaram, Mandetta tem esperança de que o deputado Domingos Neto (PSD-CE), relator do Orçamento, destine uma fatia maior para a sua pasta. "Não sabíamos do coronavírus quando foi feito o orçamento", lembrou. "O que precisamos agora é de um ofício assinado pelo relator autorizando o Ministério da Saúde a destinar essa verba de custeio para estados e municípios poderem se preparar", disse.

Saúde chama Mais Médicos 
para combate ao coronavírus

O Ministério da Saúde publicou na noite desta quarta-feira (11) dois editais de chamamento público para a contratação de médicos no âmbito do Mais Médicos, com foco em ações do plano de contingência do novo coronavírus. A possibilidade de contratação de mais profissionais de saúde pelo programa já havia sido anunciada pelo governo; os editais estão publicados em edição extra do Diário Oficial da União e de acordo com a Secretaria de Comunicação serão 5 mil as vagas disponibilizadas. Um dos editais é para chamamento público de médicos formados em instituições brasileiras de educação superior ou com diploma revalidado no Brasil para adesão ao projeto pelo período de um ano. O outro visa a renovação da adesão ao projeto pelos médicos interessados pelo mesmo período. O chamamento alcança também grandes cidades, onde o Ministério da Saúde acredita que a incidência de novos casos de coronavírus será maior. O governo prevê inclusive a contratação de médicos cubanos que permanecem no Brasil. As inscrições serão feitas apenas pela internet através do Sistema de Gerenciamento de Programas, acessível no site do Mais Médicos.


Secretário nega quadro de coronavírus: 
“não precisarei de abraços do Drauzio Varella”
O secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, foi ao Twitter na noite desta quarta-feira (11) para rebater informações divulgadas sobre a suspeita de que tivesse contraído a Covid-19 durante viagem oficial aos Estados Unidos, na qual acompanhou o presidente Jair Bolsonaro. Na rede social, Wajngarten escreveu: "Em que pese a banda podre da imprensa já ter falado absurdos sobre a minha religião, minha família e minha empresa, agora falam da minha saúde. Mas estou bem, não precisarei de abraços do Drauzio Varella". No texto, o secretário faz alusão a reportagem do Fantástico da Rede Globo, que também foi alvo de Bolsonaro, e a denúncias de suposto favorecimento por meio da empresa de comunicação da qual Wajngarten é sócio (a situação é investigada, mas foi arquivada na Comissão de Ética do Planalto).

Ministro da Saúde considera precipitada 
decisão do DF de suspender aulas
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, considerou precipitada a decisão do Distrito Federal de suspender aulas e eventos fechados por causa do risco de coronavírus. Segundo ele, o grupo que mais precisa de proteção nesse momento são os idosos e há risco de que os alunos sem aula fiquem na casa dos avós, por exemplo. "O efeito pode ser o oposto e daqui uma semana comece uma transmissão sustentada", afirmou. Apesar de reconhecer que essa é uma decisão que cabe aos governos estaduais, a suspensão de aulas não é uma medida recomendada pelo Ministério da Saúde, neste momento, segundo Mandetta. A paralisação nas escolas públicas e privadas do DF deve deixar em casa cerca de 500 mil alunos.

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