quinta-feira, 29 de outubro de 2020




 Denúncias de violência contra idosos 

crescem 59% na pandemia

 

Violência contra idosos cresceu na pandemia

As denúncias de violência contra idosos ao Disque 100 cresceram 59% entre os meses de março e junho de 2020 - já em meio à pandemia do novo coronavírus - em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Nesses quatro meses de 2019, foram feitas 16.039 denúncias. E neste ano o número subiu para 25.533.

Os estados que registraram mais denúncias de violência contra os idosos em 2020 foram São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Nos quatro meses citados, foram 5.934, 3.743 e 3.595 denúncias nesses três estados, respectivamente, segundo o MMFDH. O fato de vítimas e agressores muitas vezes estarem no mesmo local, devido ao isolamento social, pode ser uma das explicações para esse aumento.

 

TCU vai fazer auditoria sobre assédio 

sexual na administração pública federal

          Fachada do Tribunal de Contas da União

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, de forma inédita, a realização de uma auditoria operacional sobre assédio sexual no ambiente de trabalho na administração pública federal. O objetivo é avaliar o desempenho do sistema de prevenção e combate ao assédio sexual. A proposta partiu do ministro Bruno Dantas, que citou dados de uma pesquisa realizada por LinkedIn e Think Eva. O levantamento revelou que 47% das 381 mulheres ouvidas afirmam já ter sofrido assédio sexual no trabalho.

Aprovada pelo plenário do TCU, a proposta foi alvo de ponderações feitas pelo ministro Benjamin Zymler. Segundo ele, com maior número de funcionários trabalhando de forma remota na administração pública, "a possibilidade atual de assédio sexual reduziu-se muito". Além disso, de acordo com o ministro, não há um canal específico na administração para acolher eventuais denúncias de assédio sexual, que seriam analisadas no âmbito de Processos Administrativos Disciplinares (PADs). A Secretaria-Geral de Controle Externo (Segecex) do TCU vai elaborar um plano de trabalho para definir o escopo e a matriz para a realização da auditoria, quais órgãos serão alvo e como será o método de análise.

 

Médicos e professores assinam carta aberta 

contra vacinação obrigatória da Covid-19


Contra vacinação obrigatória da Covid-19 

Integrantes dos grupos Médicos pela Liberdade e Docentes Pela Liberdade (DPL), membros do Movimento Legislação e Vida (MLV) e profissionais independentes assinam carta aberta contra a vacinação obrigatória da Covid-19. A primeira versão do documento conta com aproximadamente 130 signatários. Entre eles, a médica Nise Hitomi Yamaguchi e os professores Marcelo Hermes Lima, ex-presidente do DPL, e Hermes Rodrigues Nery, coordenador do MLV. A carta é endereçada aos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, respectivamente, e também ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.

O grupo reivindica que tomar ou não as vacinas que futuramente estiverem disponíveis contra a Covid-19 seja uma decisão individual de cada brasileiro. E isso “considerando que a vacina obrigatória fere o princípio da livre escolha individual, consciência do indivíduo e também o direito de objeção de consciência”. Os signatários pedem ainda que a segurança quanto à saúde dos brasileiros seja a prioridade “em detrimento aos interesses mercadológicos, ideológicos e políticos”. Além da carta, o grupo também organiza uma petição contra a obrigatoriedade da imunização.  

 


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