Bolsonaro
cobra tratamento simétrico contra depoimento presencial
Presidente Jair Bolsonaro pede reconsideração ao STF
O presidente Jair
Bolsonaro se pronunciou nesta quinta-feira (17) sobre o recurso apresentado
pela Advocacia-Geral da União ao Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar que
ele deponha presencialmente no caso que investiga suposta interferência na
Polícia Federal. "Recorri ao STF pedindo a reconsideração da decisão do
Exmo. Sr. ministro relator que negou ao presidente da República o direito de
optar pela prestação de depoimento por escrito nos termos de precedentes
recentes do próprio Supremo", diz a nota. Bolsonaro ainda afirma que
"não se pede nenhum privilégio, mas, sim, tratamento rigorosamente
simétrico àquele adotado para os mesmos atos em circunstâncias absolutamente
idênticas em precedentes recentes do próprio STF". Na semana passada, o ministro
Celso de Mello determinou que o presidente prestasse depoimento pessoalmente no
inquérito.
Marco Aurélio diz que
levará recurso de Bolsonaro ao plenário se for responsável por análise
Ministro Marco Aurélio Mello, do STF
O ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou que levará ao plenário da
Corte o recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) contra o depoimento
presencial do presidente Bolsonaro, caso seja o responsável pela análise.
A declaração foi dada ao blog da jornalista Andreia Sadi, do portal
G1, nesta quinta-feira (17). “Sou avesso à autofagia, não podemos cassar
decisões de colegas. Eu jamais faria isso. Se cair de fato para mim, eu levarei
ao plenário”, disse o ministro. Celso de Mello, responsável pelo caso, está de
licença médica. Com isso, há a possibilidade de nova delegação de ministro.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro pediu "simetria" no tratamento
dado pelo STF.
INSS prorroga pagamentos
de antecipação de auxílio-doença e BPC
Uma portaria publicada
pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nesta quinta-feira (17)
limita os pedidos de antecipações do auxílio-doença e Benefício de Prestação
Continuada (BPC) até 31 de outubro. De acordo com o texto, publicado no Diário
Oficial da União (DOU), as antecipações serão pagas até o dia 31 de dezembro. A
medida foi adotada para evitar aglomeração no atendimento presencial retomado
na última segunda (14) nas agências do INSS depois de 5 meses fechadas em razão
da pandemia de Covid-19. A lei sobre a antecipação apresentava prazo de três a
partir de abril e, agora, o prazo vai até o fim de 2020.
Comissão vota relatório
sobre impeachment de Witzel
Deputados do Rio analisarão, hoje, impeachment de Witzel
A comissão especial
formada na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para analisar o impeachment do
governador afastado, Wilson Witzel (PSC), vota nesta quinta-feira (17) o
relatório do deputado Rodrigo Bacellar (SD), favorável ao andamento do
processo. A tendência é que o colegiado aprove o texto com folga - são
necessários 13 votos, maioria simples da comissão. Uma vez aprovado na
comissão, o relatório será levado aos 70 deputados já na semana que vem. No
plenário, são necessários 47 votos para aprovar o impedimento do governador.
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