Advogado de Lula é alvo de nova fase da Lava Jato
Vários escritórios de advocacia investigados teriam sido usados no suposto esquema de desvio de recursos do Sistema S do Rio – que é composto pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio (Fecomércio-RJ), Sesc e Senac.
O Ministério Público Federal (MPF) argumenta que, entre 2012 e 2018, o Sesc, o Senac e a Fecomércio do Rio teriam destinado mais da metade de orçamento anual a contratos com escritórios de advocacia. Mas esses serviços não teriam sido prestados.
O esquema, segundo a Lava Jato, seria liderado pelo empresário Orlando Diniz, que comandou o Sistema S no Rio. Ele firmou um acordo de delação premiada com a Lava Jato.
Também são alvo da Lava Jato os escritórios da ex-primeira-dama do Rio Adriana Ancelmo (mulher do ex-governador Sergio Cabral).
A operação desta quarta também atinge escritórios de advocacia de parentes de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU). Dentre os investigados, estão os escritórios do ex-ministro do STJ César Asfor Rocha e de seu filho Caio Rocha; e dos advogados Eduardo Martins (filho do presidente do STJ, Humberto Martins) e Tiago Cedraz (filho do ministro do TCU Aroldo Cedraz).
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A operação, batizada de E$quema S, atinge ao todo 50 endereços no Rio, São Paulo e Brasília.
Fonte: Gazeta do Povo
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