Witzel aciona o STF contra
afastamento do cargo de governador do Rio
Wilson Witzel recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) no sábado (29) para tentar uma liminar contra a decisão que o afastou do cargo de governador do Rio de Janeiro na última sexta (28). O recurso é contra a decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Benedito Gonçalves. A defesa de Witzel busca que o plenário do Supremo decida sobre trâmites do afastamento, como recebimento de denúncia prévia e quórum para afastamento. Na quarta-feira (2) os ministros da Corte especial do STJ decidem se confirmam a decisão monocrática que determinou o afastamento do Witzel.
Homem apontado como doleiro de Pastor Everaldo
é preso em Porto Alegre
Apontado como o doleiro do Pastor Everaldo (foto), Victor Hugo Amaral Cavalcante Barroso foi preso neste domingo (30) em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Barroso foi um dos alvos da Operação Tris in Idem, que afastou o ex-juiz federal Wilson Witzel do cargo de governador do Rio de Janeiro, além de prender sete pessoas, incluindo o Pastor Everaldo. O pastor era presidente do PSC e é apontado como mentor político de Witzel. Segundo o Superior Tribunal de Justiça (STJ), Barroso era o responsável por direcionar as contratações supostamente fraudulentas durante a gestão de Witzel. Ainda segundo a TV Globo, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão em endereço ligado ao suposto doleiro no Uruguai.
Alerj deve votar processo
de impeachment de Wilson Witzel em duas semanas
A previsão do presidente
da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), é de
que o relatório do processo de impeachment do governador afastado Wilson Witzel
seja votado em cerca de duas semanas pelo plenário da Casa. A comissão especial
que analisa o afastamento deve concluir o relatório até o dia 10, considerando
o prazo dado a Witzel para apresentar sua defesa, e logo em seguida fazer a
votação. Na última sexta-feira (28), depois de ter sido afastado do cargo pelo
Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de corrupção, o ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a retomada do
processo de impeachment de Witzel, que estava paralisado por liminar de Dias
Toffoli, presidente da Corte.
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