quinta-feira, 27 de agosto de 2020




STF suspende queixa-crime de Dilma contra Bolsonaro por injúria

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber suspendeu nesta quinta-feira (27) a queixa-crime da ex-presidente Dilma Rousseff contra o presidente Jair Bolsonaro por injúria, em razão da imunidade presidencial até o fim do mandato conforme prevê a Constituição. A publicação feita por Bolsonaro ocorreu em agosto de 2019 em uma rede social envolvendo o relatório final da Comissão da Verdade, quando ainda exercia o cargo de deputado federal. O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou no sentido de que, por ser crime comum sem relação com o cargo, a imunidade temporária deveria ser aplicada.

Senado defende no STF reeleição para presidentes do Legislativo

A advocacia do Senado enviou manifestação ao ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo a regra de reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado como ocorre em cargos do Poder Executivo. No documento os técnicos afirmam que é possível equiparar as funções. "Se no Poder Executivo se admite a reeleição, também na função executiva atípica dentro do Poder Legislativo deve-se permitir a reeleição", diz o documento. A manifestação do Senado ocorre a uma determinação do ministro Gilmar Mendes, relator da ação ajuizada pelo PTB. A decisão sobre o caso será tomada pelo plenário do Supremo.

Lei aprovada na Câmara afasta gestante de trabalho presencial na pandemia

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que determina o afastamento de gestantes do trabalho presencial durante o estado de calamidade pública, que vai até 31 de dezembro, em razão da pandemia da Covid-19. O texto segue para análise do Senado. De acordo com a proposta, no período, as mulheres ficarão à disposição para trabalho remoto. O texto aponta ainda que a grávida que permanecer afastada não terá prejuízo no salário. O texto cita um estudo publicado no International Journal of Gynecology and Obstetrics e dados do SIVEP-Gripe, do Ministério da Saúde. Os dados indicam também que a taxa de letalidade da doença entre as grávidas no Brasil é de 12,7%, ou seja, a mais alta do mundo. 

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