quarta-feira, 15 de julho de 2020






Morre Severino Cavalcanti, 
ex-presidente da Câmara
Severino Cavalcanti (PP) morreu nesta quarta-feira (15), aos 89 anos, em Recife (PE). O parlamentar foi deputado estadual por sete vezes e federal, por três mandatos. Em 2005, chegou à presidência da Câmara dos Deputados, cargo que ocupou até setembro daquele ano, quando renunciou para evitar um processo de cassação depois de uma denúncia de propina.

Eleições 2020: Barroso quer vetar 
biometria para evitar aglomeração
As eleições 2020 podem ser realizadas sem biometria para dar agilidade no atendimento. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, decidiu vetar a leitura digital para evitar aglomeração e fila em período de pandemia da Covid-19. Com isso, a identificação do eleitor seria por assinatura no caderno de votação. A decisão ocorre após o ministro ouvir especialistas na área da saúde. A recomendação deve ser levada a plenário na volta do recesso. Neste ano, uma proposta aprovada no Congresso prevê os dois turnos das eleições nos dias 15 e 29 de novembro.

Justiça prorroga prisão de empresários 
em operação contra MBL
A Justiça de São Paulo prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária dos empresários Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, vulgo Luciano Ayan, ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL). Ambos foram presos na sexta-feira (10) na Operação Juno Moneta, que mira em suposta sonegação fiscal de mais de R$ 400 milhões e suposta lavagem de dinheiro por meio do Google e do Superchat do Youtube. A apuração conduzida pelo Ministério Público de São Paulo com apoio da Receita Federal e da Polícia Civil detectou mais de 20 firmas que teriam sido constituídas pelos fundadores do Movimento Renovação Liberal (MRL), associação privada relacionada ao MBL. O advogado José Roberto Côelho Akutsu, defensor de Alessander Mônaco, disse que a defesa teve acesso aos autos na terça (14) e que "é uma posição que a gente nunca viu em nenhum caso que a gente atuou". O MBL afirmou que ambos jamais fizeram parte do movimento.

Mourão diz que Forças Armadas 
podem ficar na Amazônia até 2022
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou em reunião do Conselho da Amazônia nesta quarta-feira (15) que a presença das Forças Armadas na região pode durar até o fim do mandato de Bolsonaro. "A operação é uma medida urgente, mas não é um esforço isolado. Temos o planejamento para manter a GLO, se necessário, até o final do atual mandado Presidencial, em 31 de dezembro de 2022", disse. A Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi aplicada na Amazônia pela primeira vez em agosto de 2019, no entanto, em maio, uma nova operação foi anunciada pelo governo após a criação do conselho.

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