sexta-feira, 17 de julho de 2020




Justiça impede fim de auxílio para 
atingidos pelo desastre de Mariana
A Justiça Federal em Minas Gerais concedeu liminar para garantir a continuidade do pagamento do auxílio financeiro aos atingidos pelo rompimento da barragem do Fundão, em 2015, em Mariana. A decisão foi motivada por uma liminar protocolada pela Advocacia-Geral da União. O despacho foi assinado no dia 12 de julho e divulgado nesta semana. A ação foi proposta pela AGU após a Fundação Renova, criada pelas empresas envolvidas no desastre, ter anunciado a suspensão do pagamento do benefício de R$ 1,4 mil destinado a pessoas que tiveram a renda comprometida pelo desastre, como pescadores, pequenos agricultores e comerciantes que vivem ao longo do Rio Doce, entre Minas e o Espírito Santo. Ao recorrer ao Judiciário para manter o pagamento do benefício, a AGU argumentou que as empresas não podem definir unilateralmente quem não tem mais direito ao auxílio, análise que deve ser aprovada pela Justiça. Além disso, os advogados públicos alegaram que os atingidos podem ficar sem renda em meio à pandemia da Covid-19.

“Não me incomodou”, diz Pazuello 
sobre declaração de Gilmar Mendes
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, comentou as declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes sobre o Exército estar se associando a um “genocídio” em referência à pandemia da Covid-19. “Essa acusação não me incomodou. Num combate, o general de divisão é aquele que vai cuidar da sua vida e da vida da sua família. Você acha que esse general pode se sentir atingido porque um fulano falou isso ou aquilo? A missão é muito mais importante”, disse, em entrevista à revista Veja publicada nesta sexta-feira (17). Pazuello disse que a declaração foi “mal colocada, atravessada, num momento errado e de uma pessoa que não precisava falar isso”, mas que já conversou com o ministro e abriu as portas do ministério.

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