Justiça impede fim de
auxílio para
atingidos pelo desastre de Mariana
A Justiça Federal em Minas
Gerais concedeu liminar para garantir a continuidade do pagamento do auxílio
financeiro aos atingidos pelo rompimento da barragem do Fundão, em 2015, em
Mariana. A decisão foi motivada por uma liminar protocolada pela
Advocacia-Geral da União. O despacho foi assinado no dia 12 de
julho e divulgado nesta semana. A ação foi proposta pela AGU após a
Fundação Renova, criada pelas empresas envolvidas no
desastre, ter anunciado a suspensão do pagamento do benefício de R$
1,4 mil destinado a pessoas que tiveram a renda comprometida pelo desastre,
como pescadores, pequenos agricultores e comerciantes que vivem ao longo
do Rio Doce, entre Minas e o Espírito Santo. Ao recorrer ao Judiciário para
manter o pagamento do benefício, a AGU argumentou que as empresas não podem
definir unilateralmente quem não tem mais direito ao auxílio, análise que deve
ser aprovada pela Justiça. Além disso, os advogados públicos alegaram que os
atingidos podem ficar sem renda em meio à pandemia da Covid-19.
“Não me incomodou”, diz
Pazuello
sobre declaração de Gilmar Mendes
O ministro interino da
Saúde, general Eduardo Pazuello, comentou as declarações do ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes sobre o Exército estar se associando a um
“genocídio” em referência à pandemia da Covid-19. “Essa acusação não me
incomodou. Num combate, o general de divisão é aquele que vai cuidar da sua
vida e da vida da sua família. Você acha que esse general pode se sentir
atingido porque um fulano falou isso ou aquilo? A missão é muito mais
importante”, disse, em entrevista à revista Veja publicada nesta sexta-feira (17).
Pazuello disse que a declaração foi “mal colocada, atravessada, num momento
errado e de uma pessoa que não precisava falar isso”, mas que já conversou com
o ministro e abriu as portas do ministério.
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