segunda-feira, 6 de julho de 2020




Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 11.470.637 contaminados e 534.784 mortos no mundo. No Brasil são 1.603.055 contaminados e 64.867 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

REABERTURA EM SÃO PAULO
Após 104 dias de proibição, bares, restaurantes e salões de beleza reabrem nesta segunda-feira na cidade de São Paulo. O protocolo assinado pelo prefeito Bruno Covas prevê a lotação máxima de 40% dos ambientes, expedientes de seis horas diárias e funcionamento até as 17h, além do uso obrigatório de máscara por funcionários e clientes. O governo de São Paulo anunciou ainda a antecipação para a fase amarela do Plano SP, na qual está a capital paulista, da reabertura de atividades culturais, como cinemas e teatros. A previsão é que a retomada desses estabelecimentos aconteça em 27 de julho, caso os dados da doença na cidade não retrocedam.

TESTES LIBERADOS
A Anvisa autorizou os testes brasileiros com a vacina desenvolvida pela empresa Sinovac, sediada na China, em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. As análises devem ser testadas em cerca de 9 mil pessoas nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. O imunizante em questão é feito a partir de cepas inativas do novo coronavírus e o objetivo nessa fase de testes é avaliar a segurança e a eficácia na imunização contra a Covid-19. Em São Paulo, há previsão para o começo dos trabalhos com os voluntários já nesta semana.

BOM SINAL NO REINO UNIDO
O Reino Unido permitiu a reabertura de pubs , restaurantes, cabeleireiros, cinemas e parques temáticos após mais de três meses fechados. Os britânicos, porém, terão de se adaptar a algumas regras. Os bares, por exemplo, podem funcionar em ambientes abertos e fechados e os clientes não precisam usar máscaras, mas o contato com funcionários é limitado. Além disso, os frequentadores estão proibidos de sentar-se lado a lado no balcão. Para se ter ideia da tradição dos pubs, oito em cada dez adultos britânicos se consideram clientes constantes e, para comemorar a retomada, até o príncipe William visitou um pub em Norfolk no fim de semana, onde bebeu sidra.

TRATAMENTO COM REMDESIVIR
Um dos medicamentos mais promissores no tratamento de pacientes com Covid-19, o antiviral remdesivir teve seu uso aprovado pela União Europeia . O remédio é o primeiro autorizado na região para combater o novo coronavírus e poderá ser usado em casos graves. A aprovação é válida por um ano e pode ser estendida ou convertida em uma autorização de comercialização incondicional. A OMS encerrou os testes com a hidroxicloroquina, outro medicamento estudado como possível tratamento, após a droga não apresentar redução na taxa de mortalidade. Os testes com a droga combinada contra o HIV lopinavir/ritonavir também foram interrompidos.

VALE A PENA CONSUMIR SUPLEMENTOS?
Uma pesquisa mostrou que a população brasileira passou a consumir mais suplementos alimentares durante a pandemia sob a alegação de que esses alimentos melhoram a imunidade. Mas será que vale a pena contra a Covid-19? Matéria mostra que não há qualquer evidência de que esses suplementos reduzam especificamente o risco de infecção pelo novo coronavírus. "Não há comprovação de benefício do uso de vitaminas C ou D, nem de suplementos alimentares, como zinco", diz um documento da Sociedade Brasileira de Infectologia. Vale dizer, no entanto, que as substâncias podem, sim, reforçar o sistema imune, mas em doses normais, que são atingíveis com uma alimentação balanceada e bons hábitos.

TRANSMISSÃO PELO AR
Cientistas de 32 países reforçaram a possibilidade de que o novo coronavírus pode ser transmitido também pelo ar. A OMS afirma que o contágio se dá principalmente por contato e gotículas. O documento, assinado por 239 especialistas, pede que a entidade admita um maior reconhecimento do papel da propagação aérea do vírus e que os governos adotem medidas de controle, como uso de máscaras em locais fechados e filtros mais poderosos em sistemas de ventilações de escolas, lares de idosos, empresas e residências. A OMS minimizou a chance de transmissão aérea em sua última atualização sobre a Covid-19.

Fonte: VEJA

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