O “antifascismo” no Brasil
é 100% fascista:
violento, intolerante, antidemocrático
Por J.R. Guzzo
A esquerda, ou gente que
se apresenta como de esquerda sob a marca genérica de movimentos
“antifascistas”, voltou às ruas neste fim de semana, após ficar um longo tempo
desaparecida do mapa. Nestes últimos cinco anos o Brasil se acostumou a ver nas
ruas um outro tipo de manifestação, envolvendo, em certos momentos, multidões
com centenas de milhares de pessoas, principalmente em São Paulo – algo não
disponível para as possibilidades dos grupos esquerdistas.
Pedia-se, num resumo, o
fim da corrução, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e um país sem
Lula, PT e tudo o que vem com esse bonde. Em nenhuma delas, durante todos esses
anos, houve o menor incidente: nem um vidro quebrado, nem uma prisão, nem uma
briga. A polícia jamais teve o mínimo trabalho, a não ser organizar o trânsito.
Foi só a “esquerda” voltar, desta vez junto à “torcidas organizadas” de
futebol, e pronto: repetiu-se o espetáculo deprimente de sempre.
O “antifascismo” no Brasil
é 100% fascista: violento, intolerante, antidemocrático. Não consegue ir para
uma manifestação pública sem depredar bancas de jornal, quebrar vitrines,
destruir propriedade pública e jogar pedras na polícia. Não é que não
conseguem; é que não querem. Na verdade, só vão à rua para isso mesmo: provocar
baderna e obrigar a polícia a agir para manter a ordem e evitar danos maiores.
Depois ficam chorando na
mídia e nos movimentos de “direitos humanos” contra a “violência policial”.
Sempre apostaram na desordem, porque a ordem os prejudica. Sempre vão apostar
contra a democracia, porque não aceitam a ideia de liberdade e da coexistência
de opiniões contrárias entre si.
A volta à rua desses
“black blocs” vem num momento ruim. O Brasil, cada vez mais, tem presenciado a
ação de grupos extremistas, que pregam a exterminação mútua; naturalmente, uns
acusam os outros de agir “contra a democracia”. Ambas as pontas são o positivo
e o negativo da mesma fotografia. Na extrema direita se fala numa não definida
“revolução do povo brasileiro”; na extrema esquerda se prega a salvação “da
democracia” através do rompimento com a Constituição.
Não existe vitória nesse
tipo de guerra. Só há perdedores – e você está entre eles, se quer apenas
trabalhar, exercer os seus direitos e esperar que as leis sejam obedecidas.
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