Nos EUA, Bolsonaro diz ter
provas
de fraude nas eleições de 2018
O presidente Jair
Bolsonaro afirmou durante evento com a comunidade brasileira em Miami nesta
segunda-feira (9) que teria provas de que o pleito eleitoral de 2018 teve
fraudes. Bolsonaro afirmou: “minha campanha, eu acredito pelas provas que tenho
em minhas mãos, e vou mostrar brevemente, eu fui eleito em primeiro turno mas,
no meu entender, teve fraude". O presidente ainda completou: "nós
temos não apenas uma palavra, temos comprovado previamente, e eu quero mostrar,
que nós precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos.
Caso contrário, é passível de manipulação e de fraude”. Ainda antes da
realização do segundo turno eleitoral de 2018, a Justiça Eleitoral fez
auditoria nas urnas eletrônicas e descartou fraude em equipamentos que tiveram
problemas.
Justiça condena 12 por
fraudes e desvio
de R$ 21 milhões com Lei Rouanet
A Justiça Federal condenou
12 réus a penas que variam de 4 a 19 anos de reclusão, pela prática de ilícitos
na contratação e execução de projetos culturais aprovados pelo Ministério da
Cultura no âmbito da Lei Rouanet, com desvios estimados em R$ 21 milhões. A
juíza Flávia Serizawa e Silva, da 3.ª Vara Criminal Federal de São Paulo,
concluiu que o esquema foi montado por organização criminosa liderada pelo
grupo empresarial Bellini Cultural, diversos colaboradores e empresas
patrocinadoras, tudo em troca de vantagens indevidas. A sentença, de 19 de
fevereiro, foi divulgada nesta segunda (9). Segundo a denúncia do Ministério
Público Federal, os réus praticaram desvios utilizando-se de cinco meios
diferentes: superfaturamentos, serviços/produtos fictícios, projetos
duplicados, utilização de terceiros para proposição de projetos e
contrapartidas ilícitas às empresas patrocinadoras. Segundo a magistrada, foi
constatada a existência de um esquema bem estruturado, que se iniciou nos anos
2000 e perdurou até a deflagração da Operação Boca Livre, da Polícia Federal,
em junho de 2016.
Governo passará a testar
coronavírus
mesmo em quem não esteve fora do país
O Ministério da Saúde
anunciou nesta segunda-feira (9) que vai passar a realizar testes para o novo
coronavírus em todas pessoas que forem internadas com quadro de gripe grave.
Também passarão a ser realizados testes em pacientes que apresentarem resultado
negativo para gripe comum ou outros tipos de vírus circulantes no país em
unidades de atendimento básico. A novidade é que os testes serão feitos
independentemente de haver histórico de viagem internacional, como ocorria
anteriormente. As amostras serão avaliadas de forma retroativa, do dia 1º de
março em diante. Segundo o Ministério da Saúde, casos graves serão considerados
a partir de uma possível internação hospital; normalmente, são aqueles que
apresentam dificuldade respiratória, pontas dos dedos azuladas, entre outros
sintomas. Dos 25 casos confirmados no Brasil até esta segunda, quatro deles
ocorreram por meio de transmissão local, por contato com pessoas que tiveram a
confirmação de contágio pelo coronavírus. Os outros 21 casos são de pessoas que
estiveram no exterior.
Brasil mantém 25 casos confirmados;
suspeitas
sobem para 930
O Ministério da Saúde
informou nesta segunda-feira (9) que o número de casos confirmados do novo
coronavírus no País permaneceu em 25, inalterado de ontem para hoje. Enquanto
isso, o número de casos suspeitos aumentou de 663 para 930. Outros 53 casos
foram descartados entre domingo e segunda-feira, totalizando 685 pessoas que
foram testadas, mas não apresentaram resultado positivo para o Covid-19 no
Brasil. Neste domingo (8), Alagoas e Minas Gerais passaram a integrar a lista
de Estados com a presença do vírus. Com o registro, agora são 16 casos em São
Paulo, três no Rio de Janeiro, um no Espírito Santo, dois casos na Bahia, um no
Distrito Federal, um em Alagoas e um em Minas Gerais. Dos 25 casos, quatro
deles ocorreram por meio de transmissão local, por contato com pessoas que
tiveram a confirmação de contágio pelo coronavírus - estes se concentram em São
Paulo e na Bahia. Os outros 21 casos são de pessoas que estiveram no exterior.
Os dados são atualizados diariamente na Plataforma Integrada de Vigilância em
Saúde do Ministério.
Polícia e MP investigam
propinas na Prefeitura do Rio
A Polícia Civil do RJ e o
Ministério Público (MPRJ) iniciaram nesta terça-feira (10) uma operação dentro
do inquérito que investiga a
denúncia de um “QG da propina” na Prefeitura do Rio.
Às 6h, equipes estavam na
Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, e em endereços de Marcelo Alves,
presidente da Riotur, e do irmão dele, Rafael. São ao todo 17 mandados de busca
e apreensão.
Um inquérito foi aberto no
início de dezembro pelo MPRJ, com base na delação do doleiro Sérgio Mizrahy.
Mizrahy foi preso na operação Câmbio Desligo, um desdobramento da Lava Jato no
Rio.
No depoimento, Mizrahy
chama um escritório da prefeitura de “QG da propina”. O doleiro não soube dizer
se o prefeito Marcelo Crivella sabia da existência da estrutura.
Segundo a delação, o
operador do esquema é Rafael Alves. Rafael não possui cargo na prefeitura, mas tornou-se
um dos homens de confiança de Crivella por ajudá-lo a viabilizar a doação de
recursos de empresas e pessoas físicas na campanha de 2016.
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