sexta-feira, 31 de maio de 2019






Mercado do cigarro é dominado pelo contrabando



Promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, é também um alerta para o Brasil, onde o cigarro ilegal encontrou espaço e tomou conta de mais da metade do mercado. 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), 54% dos cigarros consumidos no Brasil vêm do mercado ilegal. “Esta data deveria servir para mobilizar a sociedade sobre o combate ao contrabando de cigarros e todo o prejuízo causado por ele”, alerta Edson Vismona, presidente da instituição. 

Os cigarros vendidos legalmente no Brasil seguem uma rígida regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o uso de substâncias como nicotina e alcatrão e são tributados em 71%, em média (a porcentagem varia por estado). 

No entanto, o produto contrabandeado ou falsificado não é registrado pelo órgão e, como consequência, sua composição também fica fora da regulamentação. Além disso, o Brasil deixa de arrecadar impostos com o cigarro ilegal, o que faz com a carga tributária real do mercado caia.

Vismona defende a revisão atual do sistema tributário. Segundo ele, a medida é fundamental para que a indústria legal tenha condições de competir. Em um bate-papo com Alexandre Garcia, colunista da Gazeta do Povo, na última quarta-feira (29), o presidente do Etco falou sobre o assunto. “A tributação no país é alta porque nenhum governo até agora acertou a outra ponta: as despesas”, pontuou. 

“Enquanto o país continuar com altas despesas e desperdícios de recursos, inclusive com a corrupção, a alta cobrança incidirá para o contribuinte”, continuou Vismona. Ele concorda que a tributação sobre o cigarro deve continuar seguindo as práticas internacionais, e apoia a proposta do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de discutir sobre as taxas incidentes no produto. “Não estamos falando em baixar impostos, mas discutir”, completa.






Venezuelanos cruzam a fronteira 
para comprar gasolina no Brasil

Foto: Reprodução
A escassez de combustível na Venezuela tem provocado um movimento inédito na fronteira do Brasil. Venezuelanos estão chegando ao Brasil de carro para enfrentar filas de dobrar o quarteirão para comprar gasolina em Pacaraima, cidade fronteiriça em Roraima.

Conhecida por ter tido o litro da gasolina mais barato do mundo e por controlar a maior reserva comprovada de petróleo, a Venezuela enfrenta uma crise sem precedentes diante da incontrolável desvalorização do bolívar, a moeda nacional. Em 2018, a inflação no país atingiu 130.060% e neste ano pode chegar a 10.000.000%, segundo o FMI.

A produção da estatal Petroleos de Venezula SA (PDVSA), a gigante do petróleo venezuelano, despencou e agora falta combustível no país. Motoristas fazem filas enormes em postos de cidades como Maracaibo, Tumeremo e San Cristóbal, e enchem galões para estocar em casa com medo de o combustível acabar de vez.


Para driblar a escassez, principalmente no estado de Bolívar, vizinho a Roraima, venezuelanos têm ido a Pacaraima e enfrentado as filas diárias, agora também do lado brasileiro, para abastecer. A cidade fica a 15 km de Santa Elena de Uairén, na Venezuela, onde se relata desabastecimento de combustível há vários dias.

No posto móvel instalado na fronteira brasileira, o litro de gasolina custa R$ 4,95 e o de diesel R$ 4,25, valores muito acima dos praticados na Venezuela, onde o custo do combustível é subsidiado pelo governo e, por isso, vendido quase de graça à população.

Com a escassez nos postos oficiais na Venezuela, o preço da gasolina em Pacaraima atrai os venezuelanos porque ainda é menor do que o cobrado no mercado clandestino dos "talebãs"— como são chamados os contrabandistas de combustível venezuelano na fronteira.

Fonte: Portal G1






É bom que estudantes se preocupem. 
Só tomara que não envolva gente correndo pelada

O dia foi de manifestações, embora fosse uma quinta-feira um dia útil, tinha manifestação de estudantes supostamente contra cortes no ensino. Na verdade é um contingenciamento, tal como fizeram os governos Lula e Dilma e ninguém protestou.

Quem está nas ruas protestando são as Centrais Sindicais. Não vi nenhuma bandeira nacional, nenhuma bandeira verde e amarela - só bandeirinha vermelha. Tinha gente falando da Marielle, criticando os banqueiros e reclamando do exército. Mas não tinha muita gente. Aqui em Brasília eu contei mil pessoas pegando as imagens.

Eles interromperam o trânsito. Mas é livre a manifestação, podem se manifestar, e deveria ter muito desempregado lá - herança do governo Dilma. O pessoal foi para a rua e se juntou aos estudantes.

É bom que estudantes se preocupem com o estudo, muito bom. Tomara que depois a prática dentro da universidade não envolva gente pelada correndo para lá e para cá, festinha alcoólica e de droga em laboratórios.

Tomara que seja estudo mesmo. É disso que a gente está precisando para formar o futuro, para fazer boas cabeças, para a gente não passar vexames naquelas listas internacionais de desempenho em línguas, matemática, história, geografia, ciências sociais, etc.

Mudando de assunto...

O dia começou com um café da manhã com o presidente e 50 das 77 deputadas que estão na Câmara Federal - são 50 apoiando o governo. Jair Bolsonaro convidou o presidente do STF, Dias Toffoli, para o café. Ele estava lá feliz da vida tirando fotografia.

Estão sendo muito frequentes os encontros entre o presidente da República e o presidente do Supremo. Aliás, na quinta-feira no Supremo o relator da Lava Jato, Edson Fachin, indeferiu mais um pedido da defesa de Lula que queria julgar o juiz Sergio Moro como suspeito. Ele disse que não tem motivo para isso e arquivou o pedido.

E o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) - que defende a liberdade econômica contra cartéis e monopólio - aconselhou o presidente a vetar aquela mudança que impediria a cobrança sobre bagagem de até 23 quilos na MP, e que abriu os céus brasileiros para companhias estrangeiras. O CADE está dizendo que isso seria prejudicar a livre concorrência.

E o PIB, hein?

O crescimento do PIB no primeiro trimestre teve uma leve queda de 0,2%, como mostra o IBGE. Principalmente por causa das mineradoras, que depois de Brumadinho tiveram um prejuízo muito grande na produção de minério do Brasil.

Mas também, e muito, pelo pessimismo que foi semeado no primeiro trimestre - até com a ajuda de gente que apoia o governo com aquelas intrigas e aquelas fofocas nas redes sociais.

O resultado foi isso. Porque a economia se move muito pelo pessimismo de um lado e o otimismo de outro. O entusiasmo que faz as pessoas investirem no futuro, quando elas acreditam no futuro.

Para finalizar

Neste momento o DEM está realizando em Brasília uma convenção cujo tema é: “O Brasil não pode parar”. O assunto já diz tudo.

A agenda do DEM é muito semelhante à agenda do governo. É quase a mesma coisa: a necessidade de equilíbrio das contas públicas, reforma da Previdência urgente, a reforma Tributária, combate ao crime, abertura econômica e derrubada da burocracia.

Só falta agora o DEM dizer: “Somos governo”. O ministro chefe do Gabinete Civil, Onyx Lorenzoni, já é do DEM.

Não faz sentido que o Congresso tendo tanta coisa para resolver vá entrar em férias em julho.

Alexandre Garcia
Gazeta do povo







Massacre no Amazonas
Nenhuma das 67 famílias de presos mortos no massacre ocorrido há dois anos no Amazonas recebeu indenização do estado. A Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) disse que havia somente um acordo extrajudicial com o governo para que os pagamentos fossem realizados. Após novo massacre ocorrido nos últimos em Manaus, o governador Wilson Lima disse que "o estado está endividado".

DEM aprova moção de apoio à reforma da Previdência
O DEM aprovou em convenção nacional, por sugestão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), uma moção de apoio à reforma da Previdência. Durante o encontro, integrantes da legenda reafirmaram a necessidade da aprovação de medidas que possam ajudar o país a superar a crise, tendo a reforma previdenciária como ponto principal, segundo nota publicada no site da sigla.

É proibido fumar
Proibição de cigarro em locais públicos evitou a morte de 15 mil crianças no Brasil, diz estudo do Inca. Imperial College of London e Centro Médico Erasmus da Holanda também assinam artigo. Pesquisa é a primeira a analisar impacto da medida na saúde infantil em um país em desenvolvimento.

Gripe
Esta sexta-feira (31) é o último dia para os integrantes do grupo prioritário terem exclusividade ao procurar uma unidade de saúde e se vacinar contra a gripe. A partir da segunda-feira (3), as doses restantes estarão disponíveis para toda a população.
Fazem parte do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação: gestantes, puérperas, crianças entre 6 meses a menores de 6 anos, idosos, indígenas, professores, trabalhadores de saúde, pessoas com comorbidades, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade. Até a quarta-feira (29), 44,6 milhões de pessoas já haviam se protegido contra a doença – 75% do grupo prioritário.

Fachin nega pedido de suspeição de Lula contra Moro
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou pedido de suspeição movido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra o ex-juiz federal Sergio Moro, atual ministro da Justiça e da Segurança Pública. O pedido de Lula se deu no âmbito da ação penal em que Moro o condenou no caso triplex, a 9 anos e 6 meses de prisão.







O protesto dos estudantes

Quando eu estava no primário (naquele tempo era assim) no Grupo Escolar Mena Barreto, em São Gabriel, além do guarda pó branco e da gravata azul, uniforme obrigatório a todos os alunos, a gente aprendia, já nos primeiros dias, a cantar o Hino Nacional e reverenciar a bandeira do Brasil. Fomos ensinados que, tanto o hino quanto a bandeira, eram símbolos que a gente tinha que respeitar.

Quando havia qualquer festividade na escola, que a gente também respeitava, todos cantavam o hino e alguém segurava a bandeira, respeitosamente.

Hoje, acho que lamentavelmente, as coisas mudaram muito. Os meninos vão para as salas de aula de bermuda, chinelo e camiseta regata, que a gente chamava de camisa de física. As meninas andam de short, minissaia e assessórios da moda. Uniforme é coisa antiga, totalmente fora de moda.

Sem querer ser saudosista, mas sendo um pouco, falo naquele tempo para comparar com as imagens do protesto de ontem, dito em favor da educação. Educação? Na verdade um  protesto orientado e incentivado por partidos políticos e profissionais que não aceitam o resultado das urnas e querem que o Brasil siga em direção ao precipício que eles abriram nos últimos anos.
As duas fotos que estão abaixo, foram publicadas pela RBS e mostram momentos da manifestação (?) de estudantes (?) em Porto Alegre.


Assim como fiz em fotos das ditas manifestações em todo o Brasil, algumas com meia dúzia de pessoas, procurei em todas as fotos, a bandeira do Brasil. Imaginei que nos protestos estudantis, ela predominasse, sendo levantada com  orgulho pelos jovens que dizem lutar por uma melhor educação, sem cortes de verbas, coisa comum em todos os governos que contingenciaram recursos para a área. Contingenciamento, naquela época, explicava os atos dos governantes que nunca foram contestados. Hoje é corte, desmonte da educação, fim das pesquisas, motivo de manifestações com a participação de políticos (sempre os mesmos), sindicatos, CUT, MST e outros bem conhecidos.
Mesmo reunindo pouca gente, não consegui ver uma única bandeira do Brasil em nenhuma das manifestações pelas cidades onde ocorreram. Os estudantes (?) empunharam bandeiras vermelhas e de outras cores, com símbolos de seus partidos, vestiram camisetas da mesma cor e cumpriram rigorosamente as ordens de seus coordenadores, ou seja, transformaram o movimento em ação contra om governo, contra o futuro. Provavelmente por orientação partidária, aboliram a defesa de suas lideranças e deixaram de fora o pedido de liberdade para os condenados presos.
Confesso, entristecido, que lembrei do meu tempo de Mena Barreto, do Hino Brasileiro e da Bandeira do Brasil.  Quem sabe os estudantes de hoje sintam vergonha do nosso hino e da nossa bandeira, Preferem coisas mais modernas e seguem o líder, ou os líderes.
Machado Filho