Projeto da 2.ª instância
já pode ir direto à Câmara.
Mas tendência é empacar no
Senado
A Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ) do Senado aprovou em definitivo, nesta quarta-feira (11), o
projeto de lei que autoriza a prisão após condenação em 2.ª instância judicial.
A proposta, por tramitar em caráter terminativo, segue diretamente para a
Câmara dos Deputados – a não ser que haja um pedido formal de um grupo de pelo
menos nove senadores, num prazo de cinco dias, para que a proposta seja votada
no plenário do Senado.
A tendência é que, apesar
de a CCJ ter agilizado a tramitação do projeto, a proposta seja desacelerada a
partir de agora. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já acenou
que há uma intenção dos colegas de votar o tema no plenário. E ele anunciou que
pretende pautar o projeto só em abril 2020.
Alcolumbre pretende esperar
a Câmara encaminhar a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC)
199/2019, que também autoriza a prisão em segunda instância, mas por meio de
alteração na Constituição e não na legislação comum. Alcolumbre havia firmado
esse acordo com a Câmara – o que desagradou aos senadores da CCJ, que decidiram
agilizar a tramitação do projeto.
Fonte: Gazeta do Povo
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