Para Bolsonaro, primeiro
ano
de governo merece “nota 7”
O presidente Jair
Bolsonaro afirmou que o primeiro do seu mandato merece “nota 7” por “inexperiência”
de alguns ministros e "falta de articulação" com alguns setores. A
avaliação foi feita durante entrevista ao programa “Poder em Foco”, do SBT,
exibida na madrugada desta segunda-feira (23). “Eu vou ser modesto. Eu acho que
7. Se não fizemos mais, é porque faltou, talvez, uma melhor articulação nossa
com algum setor da sociedade. Inexperiência de alguns ministros”, afirmou. O
presidente projetou uma nota maior para o segundo ano de governo e comparou a
gestão a um time de futebol". “Quem joga, quem entra em campo, são eles
[os ministros]. Eu sou técnico do time de futebol. Agora, estamos perfeitamente
afinados e creio que nós podemos pegar uma nota 8 em 2020", defendeu.
Fiscalização por radares
móveis deve
ser retomada nesta segunda
(23)
A fiscalização por radares
móveis feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) deve ser retomada nesta
segunda-feira (23) para cumprir determinação judicial. O prazo concedido pela Justiça
Federal no Distrito Federal chegou a ser estendido a pedido do governo. No dia
11 de dezembro, a Justiça suspendeu uma portaria do governo federal que proibia
a fiscalização em rodovias federais com radares móveis, estáticos e portáteis.
Em nota, diz o portal G1, a PRF afirmou que "já iniciou as tratativas
necessárias, alinhada com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, para
efetivar o cumprimento judicial que determina a retomada do uso dos radares nos
procedimentos de fiscalização do órgão".
“É absurdo que União faça empréstimo
para pagar Fundo
Eleitoral”, diz Oriovisto
Os últimos dias do ano
legislativo, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos) dedicou tempo e energia a
fazer circular a informação de que dos R$ 2 bilhões que serão destinados ao
Fundo Eleitoral em 2020, cerca de R$ 1,8 bilhão será proveniente da venda de
títulos do Tesouro. Em outras palavras, o governo não tem dinheiro para pagar a
totalidade do Fundo e, por isso, vai tomar esse dinheiro emprestado, aumentando
o valor da dívida interna.
O valor que o governo
tomará emprestado equivale a 87% do total previsto para o Fundo. Os R$ 269
milhões restantes serão oriundos de fonte de recursos ordinários, ou seja,
arrecadação de impostos.
“Como o governo não tem o dinheiro para pagar
o fundo, querem votar já uma autorização para que o governo brasileiro emita
títulos – ou seja, aumente ainda mais a dívida interna – para dar dinheiro para
campanha. É o máximo da irresponsabilidade. Se não tem dinheiro, meu Deus do
céu, simplesmente não dê. Para que esse dinheiro? É uma vergonha, um absurdo”,
afirmou o senador.
Delator
relata esquema milionário de propina
envolvendo
Ricardo Coutinho, ex-governador da PB
O empresário Daniel
Gomes relatou a investigadores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão
ao Crime Organizado) que superfaturava contratos e pagava 10% do valor em
propina ao ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB). Daniel tinha contratos com o governo na área da Saúde por meio
de duas organizações sociais - entidades privadas sem fins lucrativos.
O
esquema foi desarticulado na Operação Calvário, e o empresário preso em
dezembro do ano passado. Ele fez delação premiada e agora responde em
liberdade.
Em vídeos exibidos neste domingo (22),
o agora delator afirma aos investigadores que os repasses foram negociados com
Ricardo Coutinho desde 2010 e que o esquema ilegal continuou com o atual
governador João Azevêdo (sem partido). "O Ricardo era o líder,
indiscutivelmente", afirma.
“Lula já é uma carta fora
do baralho”, diz Bolsonaro
O presidente Jair
Bolsonaro comentou durante entrevista ao programa “Poder em Foco”, do SBT,
exibida na madrugada desta segunda-feira (23), sobre a situação eleitoral do
ex-presidente Lula – condenado na operação Lava Jato pelo caso do tríplex no
Guarujá (SP). De acordo com Bolsonaro, depois de ser condenado o petista não
deve influenciar nas eleições. “Olha, o Lula, mesmo que ele não vá à prisão e
continue em liberdade, já está condenado em 2ª Instância. Não vai disputar as
eleições. Ele não é cabo eleitoral para mais ninguém”, disse. Bolsonaro ainda
falou sobre a como Lula é recebido em atos pelo Brasil. “O Lula agora, nas suas
poucas andanças pelo Brasil, é criticado, é vaiado. Então, eu acredito que
o Lula já é uma carta fora do baralho”, afirmou.
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