segunda-feira, 23 de dezembro de 2019



Para Bolsonaro, primeiro ano
de governo merece “nota 7”
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o primeiro do seu mandato merece “nota 7” por “inexperiência” de alguns ministros e "falta de articulação" com alguns setores. A avaliação foi feita durante entrevista ao programa “Poder em Foco”, do SBT, exibida na madrugada desta segunda-feira (23). “Eu vou ser modesto. Eu acho que 7. Se não fizemos mais, é porque faltou, talvez, uma melhor articulação nossa com algum setor da sociedade. Inexperiência de alguns ministros”, afirmou. O presidente projetou uma nota maior para o segundo ano de governo e comparou a gestão a um time de futebol". “Quem joga, quem entra em campo, são eles [os ministros]. Eu sou técnico do time de futebol. Agora, estamos perfeitamente afinados e creio que nós podemos pegar uma nota 8 em 2020", defendeu.

Fiscalização por radares móveis deve
ser retomada nesta segunda (23)
A fiscalização por radares móveis feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) deve ser retomada nesta segunda-feira (23) para cumprir determinação judicial. O prazo concedido pela Justiça Federal no Distrito Federal chegou a ser estendido a pedido do governo. No dia 11 de dezembro, a Justiça suspendeu uma portaria do governo federal que proibia a fiscalização em rodovias federais com radares móveis, estáticos e portáteis. Em nota, diz o portal G1, a PRF afirmou que "já iniciou as tratativas necessárias, alinhada com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, para efetivar o cumprimento judicial que determina a retomada do uso dos radares nos procedimentos de fiscalização do órgão".

 “É absurdo que União faça empréstimo
para pagar Fundo Eleitoral”, diz Oriovisto
Os últimos dias do ano legislativo, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos) dedicou tempo e energia a fazer circular a informação de que dos R$ 2 bilhões que serão destinados ao Fundo Eleitoral em 2020, cerca de R$ 1,8 bilhão será proveniente da venda de títulos do Tesouro. Em outras palavras, o governo não tem dinheiro para pagar a totalidade do Fundo e, por isso, vai tomar esse dinheiro emprestado, aumentando o valor da dívida interna.
O valor que o governo tomará emprestado equivale a 87% do total previsto para o Fundo. Os R$ 269 milhões restantes serão oriundos de fonte de recursos ordinários, ou seja, arrecadação de impostos.
 “Como o governo não tem o dinheiro para pagar o fundo, querem votar já uma autorização para que o governo brasileiro emita títulos – ou seja, aumente ainda mais a dívida interna – para dar dinheiro para campanha. É o máximo da irresponsabilidade. Se não tem dinheiro, meu Deus do céu, simplesmente não dê. Para que esse dinheiro? É uma vergonha, um absurdo”, afirmou o senador.

Delator relata esquema milionário de propina
envolvendo Ricardo Coutinho, ex-governador da PB
O empresário Daniel Gomes relatou a investigadores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) que superfaturava contratos e pagava 10% do valor em propina ao ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB). Daniel tinha contratos com o governo na área da Saúde por meio de duas organizações sociais - entidades privadas sem fins lucrativos.
O esquema foi desarticulado na Operação Calvário, e o empresário preso em dezembro do ano passado. Ele fez delação premiada e agora responde em liberdade.
Em vídeos exibidos neste domingo (22), o agora delator afirma aos investigadores que os repasses foram negociados com Ricardo Coutinho desde 2010 e que o esquema ilegal continuou com o atual governador João Azevêdo (sem partido). "O Ricardo era o líder, indiscutivelmente", afirma.

“Lula já é uma carta fora do baralho”, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro comentou durante entrevista ao programa “Poder em Foco”, do SBT, exibida na madrugada desta segunda-feira (23), sobre a situação eleitoral do ex-presidente Lula – condenado na operação Lava Jato pelo caso do tríplex no Guarujá (SP). De acordo com Bolsonaro, depois de ser condenado o petista não deve influenciar nas eleições. “Olha, o Lula, mesmo que ele não vá à prisão e continue em liberdade, já está condenado em 2ª Instância. Não vai disputar as eleições. Ele não é cabo eleitoral para mais ninguém”, disse. Bolsonaro ainda falou sobre a como Lula é recebido em atos pelo Brasil. “O Lula agora, nas suas poucas andanças pelo Brasil, é criticado, é vaiado. Então, eu acredito que o Lula já é uma carta fora do baralho”, afirmou.

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