quinta-feira, 26 de dezembro de 2019



“Já sei o resultado final”, diz
Bolsonaro sobre juiz de garantias
O presidente Jair Bolsonaro comentou nas redes sociais sobre o juiz de garantias, previsto na lei anticrime sancionada na última terça-feira (24). A manutenção do trecho gerou críticas, principalmente porque o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, sugeriu a Bolsonaro vetar o texto. Pelo Facebook, Bolsonaro respondeu a um questionamento sobre a origem do dinheiro para aumentar o número de juízes. "O Judiciário tem seu orçamento próprio. Modulam ou julgam inconstitucional. Façam suas apostas. Eu já sei o resultado final", respondeu na última quarta. O presidente também compartilhou um texto nesta quinta que cita - entre outros pontos - a "inconstitucionalidade do juiz de garantias", por ser competência privativa dos órgãos da Justiça alterar a organização judiciária.

“2019 foi um ano de vitória”, diz
Zé Dirceu em mensagem a apoiadores
Em mensagem de fim de ano enviada a apoiadores, José Dirceu (PT) disse que 2019 "foi um ano de vitória" e que "o pior já passou". "Lula livre. Nós passamos, acredito eu, pelo pior", disse Dirceu no áudio distribuído via rede social. Ele foi solto no dia 8 de novembro poucas horas depois do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva. Ambos foram beneficiados pela decisão do STF que extinguiu a prisão após condenação em segunda instância. Dirceu foi condenado a 30 anos de prisão na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro no processo que envolve o recebimento de R$ 7 milhões em propinas por contratos superfaturados da Petrobras.

PF acredita que Instituto Lula superfaturou
contratos com empresa de Lulinha
No relatório de indiciamento do ex-presidente Lula e do ex-ministro Antonio Palocci - no caso das doações da Odebrecht ao Instituto Lula - a Polícia Federal no Paraná também aponta superfaturamento em contratos de prestação de serviços firmados entre a instituição e uma empresa do filho do ex-presidente, o Lulinha. Segundo publicou a Crusoé, os documentos da PF mostram que a G4 Entretenimento (empresa de Lulinha) fechou contratos de prestação de serviços em quatro projetos do instituto. Dados da Receita Federal mostram, no entanto, que outra empresa realizou os mesmos trabalhos.

Polícia não classifica ataque à sede
do Porta dos Fundos como terrorismo
O atentado contra a produtora do canal de humor Porta dos Fundos na madrugada de terça-feira (24) não é tratado pela Polícia Civil do Rio como terrorismo. O ataque com coquetéis molotov ainda é investigado e considerado como crime de explosão e tentativa de homicídio. "Nos parece que foi um ataque direcionado a uma vítima determinada", explicou o delegado, ao dizer que o caso não é enquadrado na lei antiterror porque ela prevê uma conduta lesiva à organização da sociedade e ao Estado. A polícia investiga a autoria do vídeo que foi publicado na internet com imagens do ataque.

Nenhum comentário:

Postar um comentário