quinta-feira, 3 de outubro de 2019



Caso Marielle Franco: polícia prende esposa de PM suspeito de matar vereadora
Cinco mandados de prisão são cumpridos nesta quinta-feira (3) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro envolvendo a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Entre os alvos está Elaine Lessa, esposa do policial reformado Ronnie Lessa, também é alvo da operação apesar de já estar preso em Porto Velho, Rondônia. O cunhado de Ronnie, Bruno Figueiredo, e outros dois suspeitos ligados ao policial também são alvo dos mandados de prisão. Todos são acusados de obstrução de Justiça, porte de arma e associação criminosa. Segundo a Polícia Civil, o grupo teria ocultado armas usadas pelo grupo de Ronnie, entre elas a submetralhadora HK MP5, que teria sido usada para matar Marielle e Anderson. As investigações apontam que dois dias depois das prisões de Ronnie e do ex-policial Élcio de Queiroz, suspeito de participar das mortes de Marielle e Anderson, o grupo teria jogado as armas no mar.

STF e a Lava Jato
O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento que definirá em quais situações pode haver anulação de sentenças de processos em que há réus delatores e delatados. Segundo o STF, o julgamento foi adiado porque ministros faltarão à sessão desta quinta, e o presidente da Corte, Dias Toffoli, entende que, para a análise desse caso, o Supremo precisa ter composição completa.
Ainda não há nova data para apreciação do tema.
Ontem, os ministros decidiram por 7 votos a 4 que as alegações finais de réus delatores têm de ser apresentadas antes das alegações dos réus delatados, a fim de se assegurar o amplo direito de defesa. Nos processos da Operação Lava Jato, delatados e delatores apresentaram as alegações ao mesmo tempo, o que, em tese, pode levar à anulação das sentenças.

Congresso “decide não decidir” vetos de lei eleitoral. Mas vai tentar dar um jeitinho
Foi um dia daqueles em Brasília. Teve discussão no STF, na Câmara, no Senado e, quando juntaram as duas casas legislativas para a sessão do Congresso, deputados e senadores votaram uma enxurrada de vetos presidenciais. Mas deixaram de votar o mais importante – para eles, pelo menos. Os vetos presidenciais à lei eleitoral, que precisa ser promulgada até sexta-feira (4).
Sem a votação, vale a “lei como está”: com os vetos. Teoricamente, os candidatos às prefeituras e câmaras de vereadores teriam de se contentar com a “singela” fatia de R$ 1,7 bilhão de fundo eleitoral e ficar sem benesses como a propaganda eleitoral gratuita semestral. Alguma dúvida de que eles vão tentar “sacudir a poeira e dar a volta por cima”? O Congresso avalia dar um jeitinho brasileiro para derrubar os vetos do presidente Jair Bolsonaro à lei eleitoral e mudar regras eleitorais a tempo.(Gazeta do Povo)

Tufão Mitag atinge Coreia do Sul e deixa vários mortos
Pelo menos nove pessoas morreram e várias estão desparecidas após a passagem do tufão Mitag pela Coreia do Sul, segundo informaram autoridades locais nesta quinta-feira (3). Na cidade portuária de Busan, no sul do país - uma das áreas mais atingidas - mais de 100 casas ficaram inundadas e mais de 1.500 pessoas tiveram que ser evacuadas antes do temporal. O Mitag é o 7º tufão a atingir a Coreia do Sul.
O canal asiático CNA reportou que uma das vítimas é uma mulher com cerca de 70 anos que foi levada pelos fortes ventos que atingiram a cidade de Pohang. Outra mulher morreu quando a casa onde dormia desabou sobre ela, segundo informações do Ministério do Interior da Coreia do Sul.

Monitor da Violência
O Brasil registra queda de 22,6% nas mortes violentas nos primeiros sete meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Foram 24,4 mil mortes violentas — 7,1 mil a menos que o registrado de janeiro a julho de 2018.

Preso no RJ e um relógio de R$ 980 mil
Em seu Imposto de Renda, em 2017, a mulher do auditor da Receita Federal Marcial Pereira de Souza declarou um relógio no valor de R$ 980 mil. De acordo com o relatório, a joia é herança de seu pai, já falecido. O pai de Mônica, ainda segundo a Receita, nunca declarou possuir a joia.
Marcial e mais 10 foram presos ontem pela Polícia Federal, em mais uma fase da Lava Jato no RJ. De acordo com investigadores, o auditor esconderia o aumento de patrimônio em bens em nome de parentes.

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