quinta-feira, 10 de outubro de 2019



Câmara aprova divisão de recursos do pré-sal para estados e municípios
A Câmara dos Deputados aprovou de forma simbólica, nesta quarta-feira (9), o projeto de lei que define os critérios de divisão dos recursos do pré-sal entre estados e municípios. Agora, o Senado deve votar o projeto em plenário na próxima terça-feira (15). O megaleilão de petróleo do pré-sal está marcado para 6 de novembro e a estimativa é arrecadar R$ 106,6 bilhões com outorga.
A aprovação ocorreu após um impasse que paralisou a reforma das Previdência e mobilizou governadores e senadores descontentes com a divisão dos royalties destinados aos estados. Uma nova proposta precisou ser costurada entre as lideranças partidárias da Câmara e do Senado. Não foi fácil a negociação.
O projeto aprovado pelos deputados determina que os estados terão direito a 15% dos recursos (R$ 10,9 bilhões) do bônus que as empresas vencedoras do megaleilão precisam pagar, depois do abatimento de R$ 33,6 bilhões à Petrobras pelos investimentos já feitos. Outros 15% (R$ 10,9 bilhões) serão repassados para municípios, de acordo com os critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O restante dos recursos (R$ 49 bilhões) vai para a União.

Ministério da Justiça: laudos apontam que denúncias de tortura no Pará são falsas
O Ministério da Justiça afirmou nesta quarta-feira (9) que laudos periciais apontam que são falsas as denúncias de tortura feitas contra a Força-tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) que atua no Pará. A denúncia, feita pelo Ministério Público Federal, levou a Justiça a determinar o afastamento do chefe da força-tarefa, indicado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Maycon Cesar Rottava. Segundo o MJ, 64 presas e 11 presos foram levados ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, no Pará, e em nenhum laudo foi constatada tortura.

MP de Leilão de Bens de Traficantes ganha força de lei. Moro comemora
Após ser aprovada na Câmara dia 1.º de outubro, nesta quarta-feira (9) o Senado Federal aprovou a Medida Provisória 885/2019, a MP do Leilão de Bens de Traficantes. Com isso, a medida ganha força de lei e busca facilitar a venda de bens como carros, imóveis, aviões e embarcações que tenham sido apreendidos em ações de combate ao tráfico de drogas, e autoriza a contratação temporária de engenheiros em projetos de novos presídios. A expectativa do governo federal é arrecadar até R$ 100 milhões ainda este ano. Até o fim do primeiro semestre, mais de R$ 31 milhões já haviam sido arrecadados com os leilões – 80% a mais que o mesmo período do ano passado.
A MP do Leilão de Bens de Traficantes foi assinada em junho pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e destina parte da arrecadação ao Fundo Nacional Antidrogas e parte ao reaparelhamento de polícias dos estados. “Fiquei muito feliz com a aprovação da MP, que moderniza a lei antidrogas e garante mais recursos para investimento em segurança pública”, afirmou Moro. 

Mega-Sena acumula e sobe para R$ 30 milhões; sorteio será na segunda (14)
Nenhum apostador acertou as seis dezenas da Mega-Sena na noite desta quarta-feira (9). A loteria estava acumulada em R$ 25 milhões e o prêmio estimado subiu para R$ 30 milhões.
Os números sorteados no concurso 2196 da Mega-Sena foram: 01-25-27-28-41-56.
A Quina saiu para 58 apostadores, com prêmio individual de R$ 47.367,07. Já a Quadra teve 4166 ganhadores e cada vai receber R$ 942,07.
Excepcionalmente, o sorteio será realizado na próxima segunda-feira (14). Isso irá ocorrer porque sábado (12) é feriado nacional, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. No dia 12 também se comemora o Dia da Criança.

Terra indígena
Um posto de fiscalização da Fundação Nacional do Índio (Funai) dentro da terra Karipuna, em Rondônia, está destruído e virou símbolo da ação de madeireiros e grileiros - e ninguém sabe quem destruiu o complexo.
O território indígena onde o imóvel foi atacado é o mais ameaçado por queimadas no Brasil e tem o maior número de focos ao redor da terra. Lá, praticamente não havia desmatamento até 2014, mas desde então mais de 20 km² de floresta foram derrubados.
O imóvel, que deveria ajudar a evitar ataques criminosos, foi construído por uma empresa como ação de compensação ambiental. Custou R$ 750 mil e foi entregue em 2016, mas quase não foi usado. Os karipunas e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) dizem que fiscais chegaram a trabalhar nos primeiros meses daquele ano no posto, só que os recursos secaram e o prédio ficou abandonado.

Juiz impõe mais 33 anos a Sérgio Cabral
O juiz da Lava Jato do Rio, Marcelo Bretas, desconsiderou as confissões do ex-governador Sérgio Cabral (MDB) e impôs a ele mais uma dura pena de 33 anos e três meses pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Com a sentença, o emedebista chega aos 266 anos de prisão. Segundo Bretas, o ex-governador “vendeu a empresários a confiança que lhe foi depositada pelos cidadãos do Estado do Rio de Janeiro, razão pela qual a sua culpabilidade, maior do que a de um corrupto qualquer, é extremamente elevada”.

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